sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Casa da FEB _ Vitrine 75

·          Busto Mal Mascarenhas de Moraes


Escultura do Marechal Mascarenhas de Moraes, comandante da FEB (Força Expedicionária Brasileira).

João Batista Mascarenhas de Moraes (São Gabriel13 de novembro de 1883 — Rio de Janeiro17 de setembro de 1968) foi um militar brasileiro. Foi o comandante da Força Expedicionária Brasileira, na Segunda Guerra Mundial durante a Campanha da Itália, entre 1944 e 1945. Em dezembro de 1943, o então General Mascarenhas de Moraes foi designado a comandar a 1° DIE (Divisão de Infantaria Expedicionária).

 

·          Condecorações:

A Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (ANVFEB), instituiu em Sessão do dia 14 de agosto de 1969 a Medalha Marechal Mascarenhas de Morais, cuja finalidade é homenagear de forma permanente, objetiva e condigna, pessoas físicas ou jurídicas que tenham prestado significativos serviços à FEB, ou que venham a prestar relevantes serviços à Associação ou a classe por ela assistida.

O Grêmio do Colégio Militar de Curitiba recebeu o nome de Sociedade Recreativa Marechal Mascarenhas de Morais (SRLMMM) em sua homenagem.


Casa da FEB _ Vitrine 65

·          Pistola semiautomática Luger 9mm:


pistola Luger P08 é uma antiga pistola fabricada na Alemanha, entre os anos de 1900 e 1941. Foi considerada como o maior souvenir da Segunda Guerra Mundial. Esta pistola foi adotada pelo exército alemão em 1908, razão do nome P08. Dois milhões de unidades foram fabricadas entre 1914 e 1918, período da Primeira Guerra Mundial.

Sua definição técnica era P08 Parabellum-Pistole, ou Pistola Parabellum, termo oriundo do latim, que significa para a guerra.

 

A Luger teve suas origens em um projeto inicial de Hugo Borchardt, em 1893. Mais tarde foi patenteada por Georg Luger, que a aprimorou e desenvolveu para produção em série. A arma acabaria levando seu nome até o final. A produção inicial foi feita pela fabricante de armas Deutsche Waffen-und Munitionsfabriken (DWM), a partir de 1900, denominada simplesmente Pistole 1900.

Estima-se que foram produzidas em torno de 35 versões diferentes, por diversos fabricantes.

 

A Marinha Alemã, na época Germânica, fez a primeira encomenda em 1904, seguindo-se outras em 1906 e 1908. O exército fez sua encomenda em 1908. No entanto, os alemães acabaram criando variações específicas para cada força armada, dada as utilizações específicas.

 

A Luger foi popular durante a Segunda Guerra Mundial, sendo utilizada principalmente pela infantaria do Exército Alemão. Inicialmente tinha o calibre 7.65x21mm Parabellum, que foi depois modificado para 9x19mm Parabellum, com nova munição, que conjugava perfeitamente precisão, velocidade e poder de parada. Estes seriam os dois únicos calibres empregados pela Luger ao longo de sua história. O calibre 9mm seria se tornou padrão para a maioria das pistolas automáticas.

 

Apesar das restrições impostas pelo Tratado de Versalhes à Alemanha derrotada, a pistola continuou a ser fabricada, quer no interior da fronteira Alemã ou em linhas de produção em outros locais da Europa.

 

Como pistola militar, a Luger não justificava a reputação que granjeou. É elegante, boa de manusear e atira com precisão, mas sofre de várias limitações. Sua manufatura é bastante dispendiosa, o mecanismo têm muitas peças miúdas que requerem usinagem e montagem cuidadosa, as molas requerem uma produção cuidadosa, o sistema de culatra articulável é sensível às variações da potência do cartucho, o que pode emperrar o funcionamento da arma. Lama, poeiragelo e neve também provocam enguiços e uma vez que o mecanismo não é coberto, nada impede que esses agentes penetrem nele.

Sua sucessora Walther P38 tem melhor qualidade, mesmo assim foram fabricadas em torno de quatro milhões de unidades da Parabellum, sendo hoje procurada por colecionadores, que pagam altos preços por um exemplar em bom estado.

 

·           Características técnicas:

Tipo de pistola: semi-automatica

Local de origem: Império Alemão

Em serviço: 1904 - 1960

Criador: George Luger

Data de criação: 1898

Período de produção:  1900 - 1941

Variantes: P08, P08/14, Luger Marine 1904, Luger Marine 1904/06 e Luger Marine 1904/08

Peso: 850 g

Comprimento: 230 mm

Luger Marine: 260 mm

Comprimento do cano P08: 98 mm

Luger Marine: 150 mm

Calibre: 7,65 mm Parabellum / 9 mm Parabellum

Ação: Recuo Curto

Velocidade de saída: 350-400 m/s

Sistema de suprimento: carregador reto de 8 munições ou carregador em tambor de 32 munições





·        Pistola semiautomática P38 Walther

Walther P38 é uma pistola de 9 mm desenvolvida pela empresa alemã Walther para serviço na Wehrmacht. O objetivo era a substituição da pistola Luger P08, cuja produção estava prevista para terminar em 1942. O Walther começou a sua fabricação na fábrica de Zella-Mehlis, produzindo três séries de pistolas de teste. A terceira série foi considerada em condições e a produção normal da arma foi iniciada em 1940. A produção manteve-se até depois do final da Segunda Guerra Mundial.

A P38 foi adaptada pelas Forças Armadas Portuguesas em 1961 como Pistola 9 mm Walther m/961, substituindo a Luger P08 então em serviço. Equipou desde logo as tropas em combate na Guerra do Ultramar. Em 2019 o Exército Português substituiu a Walther P38 pela Glock 17 de 5ª geração.

 

·          Características:

Tipo de pistola: semiautomática

Local de origem: Flag of Germany (1935–1945). svg Alemanha Nazista

·           História operacional

Em serviço: 1939 - presente

·           Histórico de produção:

Criador: Walther

Data de criação: 1938

Período de produção: 1939-1945 e 1957-2000

Especificações:

Peso: 884 g (carregada)

Comprimento: 216 mm

Calibre: 9 x 19 mm Parabelum

Ação: Recuo Curto com culatra fechada

Velocidade de saída: 365 m/s

Alcance efetivo: 50 m

Sistema de suprimento: carregador reto 8 munições

Mira: alça e ponto de mira




 ·          Submetralhadora MP40 Erma 9mm

MP40 (Maschinenpistole 40 - Pistola-metralhadora 40) foi uma submetralhadora desenvolvida e utilizada pela Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial.

 

MP40 foi descendente da MP38, as diferenças estando no custo de produção. As alterações foram um resultado de vários testes com milhares de MP38 (em serviço desde 1939), utilizadas durante a Invasão da Polónia. As alterações foram incorporadas numa versão intermédia (MP38/40), e mais tarde utilizadas na produção inicial da versão MP40. Mais de um milhão de unidades foram fabricadas de todas versões durante a guerra.

 

A MP40 era geralmente chamada por Schmeisser, nome do desenhista de armas Hugo Schmeisser. Embora Hugo Schmeisser não tivesse desenhado a MP40, mas tivesse ajudado no desenho da MP41 e a Sturmgewehr 44. E também Schmeisser não trabalhava para a fabricante Erfurter Maschinenfabrik (ERMA), mas sim para a Haenel. O desenhista da MP38 e MP40 foi Heinrich Vollmer.

 

Uma MP38 pode ser facilmente distinguida de uma MP40, por sua construção em aço usinado, e uma série de outras diferenças, como por exemplo, o carregador ficava à esquerda, e sua coronha em madeira, semelhante às de espingardas, enquanto a MP40, era feita em chapas de aço estampado, carregador na vertical, coronha dobrável. A MP40/II foi uma versão experimental com um carregador de 64 cartuchos.

 

O design tinha, na forma de estamparia e repuxo uma tendência para a época, e a finalidade era redução de custos. A sua baixa cadência de fogo,para uma metralhadora de mão, ou submetralhadora, fazia com que esta tivesse uma pontaria mais acertada comparada com a Thompson norte-americana. Não possuía seletor de tiro, sendo somente possível disparo em rajadas (automático).

 

A coronha era dobrável para baixo e para frente, facilitando transporte e uso por tropas paraquedistas. Abaixo do cano, logo próximo a boca, tinha um ressalto, com finalidade diferenciada: quando utilizada por soldados embarcados em veículos blindados, como o SdKfz 251, havia frestas nestes, para executar tiros, e com isto, na possibilidade de haver um solavanco no trajeto, a arma não sairia desta fresta e com isto não ocorreria disparos dentro do veículo, o que seria desastroso.

 

Seu ferrolho era movido telescopicamente, em cinco partes, tendo a mola recuperadora embutida dentro do mesmo, e ao final da parte sustentadora do percursor, havia mais uma mola alojada em haste, para absorver impactos quando em recuo.

A mola do carregador gastava-se rapidamente, fazendo com que a arma encravasse se totalmente cheio com 32 balas. Para contornar o problemas, os soldados carregavam a arma apenas com trinta ou 31 balas.

 

·          Características

Tipo: pistola-metralhadora

Local de origem: Flag of Germany (1935–1945). svg Alemanha Nazista

·          História operacional:

Em serviço: 1939 - 1945

·           Histórico de produção:

Criador: Erma Werke

Data de criação: 1938

Quantidade Produzida: Mais de um Milhão

Variantes: MP36, MP38, MP38/40, MP40/I, MP40/II, MP41 e BD38

·           Especificações

Peso: 3.97 kg

Comprimento: 630 mm (coronha rebatida), 833 mm (coronha estendida)

Comprimento do cano: 251 mm

Calibre: 9 x 19 mm

Ação: Blowback (o recuo do disparo move o ferrolho para trás para recarregar a próxima munição)

Cadência de tiro: 500 t/m

Velocidade de saída: ~380 m/s

Alcance efetivo: ~100 m

Sistema de suprimento carregador de 32 munições





 ·        Carabina K43

Gewehr 43 (ou G43Karabiner 43) é um fuzil semiautomático calibre 7,92x57mm desenvolvido pela Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Desenvolvida pela fabricante alemã de armas Walther. Foi uma modificação do fracassado G41(W), usando um aperfeiçoado sistema de gás, similar ao fuzil soviético SVT-40, e um carregador destacavel.A busca alemã por rifles semiautomáticos começou em 1940 quando percebeu-se que era necessário melhorar a eficiência de combate da infantaria. Duas empresas, a Mauser e a Walther apresentaram protótipos muito similares, o G41(M) e o G41(W), mas sofriam de muitos problemas no sistema de gás, no complexo sistema na haste da boca da arma. Também era uma arma com muitas peças pequenas, dificil de limpar e manter.A Gewehr 43 nunca foi produzida em massa, e apesar de ser superior a G41, ainda sofria de defeitos, principalmente pela sua composição formada por peças baratas e inferiores, também por sua mola de extração exposta, causando obstrução quando não limpada constantemente. Quando as peças se desgastavam ou quebravam, era difícil obter reposições, então muitos soldados alemães simplesmente jogavam suas armas fora. De acordo com testemunhos de veteranos alemães, muitos soldados odiavam a G43 e preferiam a lenta mas confiável Mauser 98K. Apesar disso, a arma era muito preferida pelos atiradores de elite alemães, por sua precisão, alcance e cadência de tiro.

·          Características:

Nomenclatura: Gewehr 43

Tipo: Fuzil semiautomático

Local de origem: Alemanha Nazista

Em serviço: 1943-1945

Período de produção: 1943-1945

Quantidade Produzida: 402.713

Peso: 4.4 kg

Calibre: 7,92x57mm Mauser

Velocidade de saída: 746–776 m/s

Alcance efetivo: 500m, 800m com mira telescópica.





 ·          Carabina 7,92mm:

O calibre com designação militar 7,92×57 mm Mauser (de Infanterie Spitz), também chamado de 8 mm Mauser ou 8×57mm (designação civil) pela SAAM e 8 × 57 IS pela C.I.P., é um calibre adotado na Alemanha em 1905, ainda no período do Império Alemão.

O calibre com designação militar 7,92×57mm Mauser (de Infanterie Spitz), também chamado de 8mm Mauser ou 8×57mm (designação civil) pela SAAMI e 8 × 57 IS pela C.I.P., é um calibre adotado na Alemanha em 1905, ainda no período do Império Alemão. O calibre no qual o 7,92×57mm Mauser é baseado foi adotado pela Alemanha em 1888 com o nome de Patrone 88 (cartucho 88) ou M/88 para o rifle de ação por ferrolho Model 1888 (Gewehr 1888).

Ficou mundialmente conhecido por ser a munição da Karabiner 98k, da Gewehr 43 e do MG42. É uma munição muito potente, sendo impossível acoplá-la a uma arma automática, como o FG-42. Para tanto, a Alemanha nazista desenvolveu o MP44 que usa a 7,92x33mm Kurz.

 

·          Características:

Tipo:  Fuzil

Local de origem: Império Alemão

·         História operacional:

Em serviço: 1905–presente

·         Histórico de produção:

Desenhista: Comissão Alemã de Testes de Rifle

Projetado: 1903/1905

Produzido: 1888-presente




·          Carabina M98:

Gewehr 98 (Gew98 ou G98) é uma espingarda alemã, usada desde 1898 até 1935 pelo exército alemão, tendo sido substituída por uma sua versão aperfeiçoada, a Karabiner 98k. Em AlemãoGewehr 98 significa Espingarda 98. A arma também é conhecida pela designação Mauser system 98 ou, simplesmente, Mauser 98.

A Gewehr 98 foi usada principalmente na 1ª Guerra Mundial embora tenha estado presente em várias ações coloniais nos anos que antecederam a guerra. A Gewehr 98 tinha uma reputação tal, que após a guerra os soldados traziam a arma como troféu. Outros a modificaram de modo a poder usar munições mais comuns e baratas. Depois da guerra, o Tratado de Versalhes deixou a Alemanha extremamente limitada em termos de poder militar. Os civis não podiam ter qualquer arma ou munições do exército, mas sendo a Gewehr 98 muito robustas e boas para a caça foram feitas modificações a magazine da espingarda especificamente para ser comercializada no mercado civil. Muitos exemplares da Gewehr 98 sobreviveram e serviram na 2ª Guerra Mundial, embora a grande maioria fosse convertida para carabina.

Gewehr 98 foi criada a partir de melhoramentos à espingarda Gewehr 96 experimental e excedia a antecessora Modelo 88 (também conhecida como Gewehr 88). Foi a última numa linhagem de produção de espingardas da Mauser introduzidas nos anos 1890. A Comissão Alemã de Teste de Espingardas adoptou a Gewehr 98 no dia 5 de Abril de 1898. Em 1901, as espingardas estavam prontas para servir a Força Expedicionária do Leste Asiático, a Marinha e três destacamentos prussianos. Em 1904, foram feitos contratos com a Waffenfabrik Mauser para a produção de 290.000 espingardas e com a Deutsche Waffen und Munitionsfabriken para a produção de 210.000 espingardas. A Gewehr 98 recebeu o seu baptismo de fogo na Rebelião Boxer.

·          Karabiner 98a:

Karabiner 98a (Kar98a ou K98a) era uma versão mais curta da Gewehr 98 originalmente pensada para a cavalaria e unidades de suporte. O modelo original Karabiner 98, com um cano mais curto, foi produzida entre 1899-1908 mas não alcançou o sucesso. Em 1908 a Karabiner 98AZ foi aprovada. O "A" é abreviatura para "com baioneta" em alemão. Em 1923 o 'AZ' foi substituído pelo 'a' para distinguir dos modelos mais novos 'b' e 'k'. Durante a Primeira Guerra Mundial a Karabiner 98a foi destacada para equipar a cavalaria e tropas de montanha, sendo mais tarde atribuída a unidades de assalto. Esta arma era a preferida pelos soldados por ser mais leve que a Gewehr 98, sendo assim mais apropriada para o combate nas trincheiras.

·          Karabiner 98b:

Karabiner 98b foi outra variante da carabina. A Karabiner 98b foi introduzida em 1923. Tinha essencialmente o mesmo comprimento que a Gewehr 98 mas era designada de carabina para estar de acordo com o Tratado de Versalhes que apenas permitia à Alemanha fabricar carabinas e não espingardas. A partir desta variante, mais tarde surgiu a Kar98k.A Gewehr 98 foi usada principalmente na 1ª Guerra Mundial embora tenha estado presente em várias acções coloniais nos anos que antecederam a guerra. Tal como outras espingardas da altura, era uma espingarda potente e precisa ideal para longo alcance mas era uma má escolha para luta corpo-a-corpo que se dava nas trincheiras.A Gewehr 98 tinha uma reputação tal, que após a guerra os soldados traziam a arma como troféu. Outros modificaram-na de modo a poder usar munições mais comuns e baratas. Depois da guerra, o Tratado de Versalhes deixou a Alemanha extremamente limitada em termos de poder militar. Os civis não podiam ter qualquer arma ou munições do exército, mas sendo a Gewehr 98 muito robusta e boa para a caça foram feitas modificações à magazine da espingarda especificamente para ser comercializada no mercado civil. Muitos exemplares da Gewehr 98 sobreviveram e serviram na 2ª Guerra Mundial, embora a grande maioria fosse convertida para carabina.

·          Características:

Tipo: Fuzil de ferrolho

Local de origem: Império Alemão

·          História operacional:

Em serviço: 1891-1935 (Exército Alemão) 1944-1945 (Milícia Alemã)

·         Histórico de produção:

Criador: Mauser

Data de criação: 1897

Período de Produção: 1898-1918

Quantidade Produzida: Estimam-se 5 milhões

Peso: 4,09 kg

Comprimento: 1,250 mm Gewehr 98, 1,090 mm Karabiner 98a

Comprimento do cano: 740 mm Gewehr 98 590 mm Karabiner 98a

Calibre: 8x57mm I até 1905, 8x57mm IS após.

Ação: Ação de ferrolho (Operação manual atráves de uma pequena alavanca no lado direito da arma)

Cadência de tiro: -Não aplicável-

Velocidade de saída: 878 m/s

Alcance efetivo: 500 m com mira de ferro, +800m com mira ocular

Sistema de suprimento: depósito interno de 5 munições





·          Submetralhadora MP Beretta:

Beretta M12 é uma pistola-metralhadora concebida pelo engenheiro italiano Domenico Salza em 1959. Entrou em serviço no Exército Italiano a partir de 1961 para substituir as Berettas M38/42.

A arma comporta uma carcaça cilíndrica que envolve o cano e a culatra. O selector de tiro situa-se à esquerda. É um dos poucos modelos de pistola-metralhadora que dispõe de dois punhos. Inicialmente a M12 dispunha de uma coronha de madeira, que foi logo substituída por uma metálica, dobrável sobre a carcaça. Dispõe de uma mira ajustável para 10/200 m.

O Modelo 12 pesa 3,48 kg vazio (cerca de 3,82 kg carregado) e tem 660 milímetros de comprimento com a coronha estendida (418 mm quando dobrada). Seu comprimento curto é alcançado pelo uso de um cano embutido na cabeça do ferrolho, conhecido como ferrolho telescópico. Isso reduz o comprimento sem reduzir o comprimento do cano ou o peso do ferrolho.

A Beretta M12 foi exportada para diversos países da Europa, África e Ásia, onde equipa Forças Armadas e de Segurança. É fabricada sob licença no Brasil (variante denominada Taurus MT12) e na Indonésia. A Taurus MT12 é a pistola-metralhadora padrão da Força Aérea Brasileira e das Polícias Militares brasileiras bem como da Polícia de Segurança Pública em Portugal Também utilizada no Exército Brasileiro por Sargentos e por cabos e soldados nos batalhões de polícia do exército.

 

 ·          Características:

Tipo: Pistola-metralhadora

Local de origem: Itália

·          História operacional:

Em serviço: 1961 - presente

·          Histórico de produção:

Criador: Domenico Salza

Data de criação: 1959

Período de produção: 1959 - presente

Variantes: M12, MT12, M12S e M12S-D

·          Especificações:

Peso: 3,48 kg (descarregada) 3,82 kg (carregada)

Comprimento:   660 mm

Calibre: 9 x 19 mm Parabellum

Cadência de tiro: 550 tpm

Velocidade de saída: 380 m/s

Alcance efetivo: 200 m

Sistema de suprimento: Carregadores de 20, 30 ou 40 munições.




·          Carabina Carcano com baioneta:

Carcano é o nome usado frequentemente para uma série de italiano parafuso-ação , revista -fed, repetindo fuzis militares e carabinas . Introduzido em 1891, este rifle foi alojado no cartucho Carcano de 6,5 × 52 mm sem aro ( Cartuccia Modello 1895 ).

Foi desenvolvido pelo técnico chefe Salvatore Carcano no Arsenal do Exército de Turim em 1890 e chamado Modello (modelo) 91 ou simplesmente M91. Substituindo sucessivamente os rifles e carabinas Vetterli-Vitali anteriores em 10.35 × 47mmR, foi produzido de 1892 a 1945.

O M91 foi usado em ambos os rifles ( fucile) e carabina de cano mais curto ( moschetto ) são formados pela maioria das tropas italianas durante a Primeira Guerra Mundial e pelas forças italianas e algumas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial .

 O rifle também foi usado durante a Guerra de Inverno pela Finlândia e novamente por forças regulares e irregulares na Síria, Líbia, Tunísia e Argélia durante vários conflitos pós-guerra nesses países.

 

·           Características técnicas:

Em serviço: 1891–1981 (Itália) 1981 – presente (outros)

Guerras: Guerra Mahdista, Primeira guerra ítalo-etíope, Rebelião do pugilista, Guerra ítalo-turca, Primeira Guerra Mundial.

·          Histórico de produção:

Desenhista: Salvatore Carcano

Projetado: 1890

Produzido: 1891-1945

VariantesCarabina longa, espingarda curta, carabina de cavalaria, carabina de tropas especiais

·           Especificações:

Massa: 3,9 kg (8 lb 10 oz)

Comprimento: 1.285 mm (50,6 pol.)

Comprimento do cano: 780 mm (30,7 pol.)




·          Carabina M917:

M1917 Enfield , o "American Enfield", formalmente denominado " United States Rifle, cal .30, Modelo de 1917 ", é uma modificação e produção americana do rifle Enfield ( 7,7 mm) de 0,303 polegadas (7,7 mm), padrão 1914 Enfield (P14) (listado no Serviço Britânico como Rifle No. 3) desenvolvido e fabricado durante o período 1917-1918. Numericamente, foi o principal rifle usado pelas forças expedicionárias americanas na Europa durante a Primeira Guerra Mundial . A patrulha dinamarquesa Sirius Dog Sled na Groenlândia ainda usa o M1917, que tem desempenho confiável nas condições do Ártico, como sua arma de serviço.

Antes da Primeira Guerra Mundial, os britânicos tinham a Short Magazine Lee – Enfield (SMLE) como seu rifle principal. Comparado com os Mausers alemães ou o US 1903 Springfield, o cartucho de aros .303 do SMLE, originalmente um cartucho de pó preto, não era adequado para alimentar armas de revista ou de cinto e o SMLE era considerado menos preciso do que sua concorrência por mais tempo. gamas. A precisão de longo alcance dos Mausers alemães 7 × 57mm, modelo 1893 e 1895, nas mãos dos atiradores Boer durante a Guerra dos Boer (1899-1902) causou uma grande impressão no exército britânico, e um rifle mais poderoso e moderno foi desejado. Assim, embora as variantes Lee-Enfield melhoradas (a SMLE) e a .303 British Mark VIImunição com projéteis pontiagudos (spitzer) entrou em serviço após a Guerra dos Bôeres em 1910, um comitê foi formado para desenvolver um projeto totalmente novo de rifle e cartucho. O ponto de partida foi copiar muitos dos recursos do sistema Mauser. O rifle foi desenvolvido na Royal Small Arms Factory em Enfield ( arsenal ) no Reino Unido.

Esse desenvolvimento, denominado Pattern 1913 Enfield ou P13, incluiu uma ação de trinco duplo de trava dianteira com extrator de garras do tipo Mauser, além de um novo e poderoso cartucho Enfield .276 sem aro . O projeto continha uma segurança do tipo Lee – Enfield na parte traseira da ação e um parafuso que engatava no fechamento para facilitar o desbloqueio do parafuso durante um incêndio rápido. Um design avançado, para a época, de mira traseira de abertura e um raio de mira longa foi incorporado para maximizar o potencial de precisão. A facilidade de fabricação também foi um critério importante. No entanto, o início da Primeira Guerra Mundial veio rápido demais para o Reino Unido colocá-lo em produção antes que o novo cartucho pudesse ser aperfeiçoado, pois sofria de superaquecimento em fogo rápido e entupimento.

Quando entrou na Primeira Guerra Mundial, o Reino Unido tinha uma necessidade urgente de rifles, e contratos para o novo rifle foram firmados com empresas de armas nos Estados Unidos. Eles decidiram pedir a essas empresas que produzissem o novo design do rifle na antiga câmara britânica .303 para conveniência da logística de munição. O novo rifle foi denominado "Padrão 14". No caso do rifle P14, Winchester e Remington foram selecionados. Um terceiro fabricante, Eddystone Arsenal - uma subsidiária da Remington - foi usinado na Baldwin Locomotive Works em Eddystone, Pensilvânia . Assim, existem três variações do P14 e M1917, rotuladas "Winchester", "Remington" ou "Eddystone".

·           I Guerra Mundial

Quando os EUA entraram na guerra, havia uma necessidade semelhante de rifles. O Arsenal de Springfield entregou aproximadamente 843.000 rifles M1903 de Springfield, mas devido às dificuldades de produção, em vez de reformular as fábricas Pattern 14 para produzir o rifle americano padrão, o M1903 Springfield, percebemos que seria muito mais rápido adaptar o design britânico. Embora tenha sido mais rápido reter as câmaras do cartucho militar britânico .303, o design foi modificado para o cartucho Springfield .30-06 dos EUA para simplificar a logística de munição. O design do Enfield era adequado ao .30-06 Springfield; foi uma ação grande e forte e foi originalmente planejada para empregar um cartucho longo, poderoso e sem gargalo sem aro. Consequentemente, a Remington Arms Co. alterou o design do calibre .30-06 Springfield, sob a estreita supervisão do Departamento de Ordenanças do Exército dos EUA, que foi formalmente adotado como o Rifle dos EUA, Calibre .30, Modelo de 1917.. Além da produção de Remington em Ilion, Nova York e Eddystone, Pensilvânia , Winchester produziu o rifle em sua fábrica em New Haven, Connecticut , um total combinado mais do que o dobro da produção de 1903, e era o rifle de serviço não oficial. A Eddystone fabricou 1.181.908 rifles - mais do que a produção de Remington (545.541 rifles) e Winchester (465.980 rifles) combinadas.  Embora se pretendesse padronizar peças intercambiáveis, os primeiros fuzis Winchester (incluindo os primeiros cinco mil com um W simples )no receptor, em vez de Winchester) usava peças ligeiramente diferentes, causando problemas de intercambiabilidade com os rifles produzidos por Remington e Eddystone até que Winchester corrigisse o problema na produção posterior. 

As mudanças de design foram poucas; as dimensões da alimentação do clipe de stripper, do compartimento interno da caixa, da face do parafuso, da câmara e da espingarda foram alteradas para se adequar ao cartucho Springfield .30-06 e aos clipes de stripper de 5 círculos padrão dos EUA, o material foi ligeiramente reprojetado, aliviando um pouco e o vôlei miras de fogo no lado esquerdo da arma foram apagadas. As marcações foram alteradas para refletir a mudança de modelo e calibre. Uma baioneta de lâmina de 16,5 polegadas, a baioneta M1917 foi produzida para uso no rifle; mais tarde foi usado em várias outras armas pequenas, incluindo as espingardas de trincheira M97 e M12 e os primeiros M1 Garands .

O novo rifle foi usado ao lado do M1903 Springfield e rapidamente superou o design de Springfield em números produzidos e unidades emitidas. Em 11 de novembro de 1918, cerca de 75% da AEF na França estavam armados com M1917s. 

Um rifle M1917 Enfield foi usado pelo sargento Alvin C. York em 8 de outubro de 1918, durante o evento pelo qual ele recebeu a Medalha de Honra , conforme a história oficial da 82ª Divisão dos EUA (da qual York fazia parte), afirma que a divisão tinha recebeu o M1917 (Eddystone), depois os substituiu pelo No 1 Mk III Lee-Enfield enquanto treinava com os britânicos no norte da França, depois foram reemitidos rifles M1917 (Eddystone).  Segundo seu diário, o sargento York também usou uma pistola semi-automática Colt M1911 naquele dia.  (O filme Sargento York, estrelado por Gary Cooperno papel-título, teve York usando uma M1903 Springfield e uma pistola alemã Luger .)

Após o armistício, a maioria dos rifles M1917 foram armazenados, embora as unidades de argamassas químicas continuassem a ser emitidas. Durante as décadas de 1920 e 1930, muitos rifles M1917 foram lançados para uso civil pela NRA, ou foram vendidos como excedentes. Muitos foram " esporterizados ", às vezes incluindo a troca de cartuchos de caça magnum mais poderosos, como o .300 H&H Magnum e o .300 Winchester Magnum . Era tão popular como uma arma esportiva que Remington fabricou cerca de 30.000 novos rifles como o Modelo 30 de 1921 a 1940.

·           II Guerra Mundial:

Na época da entrada americana na Segunda Guerra Mundial , o Exército dos EUA ainda estava emitindo o M1917 para armaduras químicas. Talvez devido à escassez de M1 Garand no início da guerra, o M1917 também tenha sido emitido para artilheiros, e ambos os armadores e artilheiros carregavam o M1917 no norte da África. O tenente-coronel Charles E. Peterson (USAR, aposentado; 1920–2005), major da 101ª aerotransportada na ação da Normandia, relatou ter visto alguns rifles M1917 emitidos para as tropas americanas na França durante a Segunda Guerra Mundial . Outros rifles M1917 foram emitidos para o Exército da Commonwealth e a Polícia das Filipinas .  Após a queda das Filipinas, os rifles M1917 foram usados ​​pelas forças policiais japonesas  , bem como pelos soldados dos EUA e das Filipinas com os guerrilheiros locais antes da libertação das Filipinas. Esses rifles também foram usados ​​pelo Hukbalahap . 

Antes e durante a Segunda Guerra Mundial, os rifles armazenados eram recondicionados para uso como reserva, treinamento e armas Lend-Lease ; esses rifles são identificados por ter metal refinado (jateado e revestido com areia ) e às vezes madeira de substituição (geralmente bétula ). Alguns desses rifles foram recondicionados com novos parafusos fabricados pela United Shoe Machinery Company e carimbaram a USMC, levando à impressão equivocada de que eram rifles do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos .  Muitos foram comprados pelo Reino Unido através da British Purchasing Commission para uso pelo Home Guard ; 615.000 chegaram à Grã-Bretanha no verão de 1940, seguidos por mais 119.000 em 1941. Estes foram marcados de forma destacada com uma faixa de tinta vermelha ao redor do estoque, para evitar confusão com o P14 anterior, que usava a rodada .303 britânica. Outros foram fornecidos às forças nacionalistas chinesas , às forças indígenas no teatro China-Birmânia-Índia, aos soldados filipinos sob o exército filipino e unidades policiais, e às forças guerrilheiras locais e ao exército francês livre, que ocasionalmente pode ser visto em tempos de guerra fotografias. O M1917 também foi emitido para a Força de Defesa Local do Exército Irlandêsdurante a Segunda Guerra Mundial, eram soldados de meio período, parecidos com a Guarda Nacional Britânica. Em uma irônica inversão de nomes, no serviço irlandês o M1917 era freqüentemente chamado de "Springfield"; presumivelmente, uma vez que um rifle "Enfield" era considerado o padrão irlandês MkIII Short Magazine Lee-Enfield, enquanto "Springfield" era conhecido por ser um arsenal militar americano.

O M1917 foi fornecido à Dinamarca e à Noruega após a Segunda Guerra Mundial como arma provisória antes da chegada do M1 Garand .

·           Guerra da Coréia e depois:

Após a Segunda Guerra Mundial , o M1917 saiu do serviço de linha de frente com as forças americanas. As forças comunistas chinesas usaram rifles M1917 durante a Guerra da Coréia .  Este rifle também foi usado, não oficialmente, em pequenos conflitos no Oriente Médio e na África, como um programa de assistência militar que fornecia rifle.

·           Uso contemporâneo:

O M1917 é usado como um rifle cerimonial e de perfuração , como no M1903 , M1 Garand e M14 . Para fins militares, principalmente como último recurso contra ursos polares agressivos e muskoxen , a dinamarquesa Sirius Dog Sled Patrol ( Slædepatruljen Sirius ) ainda usa o M1917 como sua arma de serviço, devido à alta confiabilidade desses rifles de ação com parafusos nas duras condições de uso. alta Groenlândia do Ártico. 

Como o M1903 Springfield, o M1917 realmente usou o design básico de ação do parafuso Mauser M98, juntamente com algumas modificações. Devido à ação P13 original ter sido projetada para uma rodada Enfield de alta potência .276 com uma caixa de diâmetro maior que a Springfield .30-06, a capacidade do compartimento para o diâmetro menor .30-06 Springfield era de seis rodadas, embora os clipes de stripper fossem mantidos. apenas cinco cartuchos.

Os rifles P14 e M1917 são conhecidos por vários recursos de design. O rifle foi projetado com uma linha de mira de ferro que consiste na mira de batalha da abertura do receptor traseiro calibrada para 366 m (400 m) com uma mira adicional da abertura da escada que pode ser levantada e calibrada para 200 a 900 m (183 a 823 m) em Incrementos de 100 jardas (91 m) e 900 a 1.600 jardas (823 a 1.463 m) em incrementos de 50 jardas (46 m). A vista da abertura da escada se move verticalmente em um escorregador e, portanto, não foi capaz de corrigir a deriva do vento. O elemento de visão traseira foi protegido por "orelhas" resistentes e provou ser mais rápido e preciso do que a visão típica de cano médio oferecida por Mauser, Enfield ou a visão de batalha de Buffington do M1903 Springfield. Futuros rifles americanos, como o M1903A3 Springfield, M1 Garand eCarabina M1 , todos usariam miras traseiras semelhantes. O elemento de mira frontal consistia em um poste dianteiro protegido por asa e foi ajustado lateralmente e travado na posição durante a montagem no arsenal. O elemento de mira traseira do M1917 estava situado em uma ponte receptora alongada, que agregava peso à ação, além de alongar o parafuso. O M1917 possui um raio de visão de 31,76 pol. (806,7 mm). O raio de visão da batalha é um pouco menor em 31,69 pol. (804,9 mm).  A ação M1917 pesa 58  oz (1.644  g ) versus 45 oz (1.276 g) para o M1903 Springfield.

O rifle mantém o recurso britânico de fechamento de galho, no qual a mola principal do ferrolho é carregada e o rifle engatilhado como parte do curso de retorno do ferrolho, o que ajudou no disparo rápido, especialmente quando a ação esquentava. A maioria dos projetos de ação de parafusos após o Mauser 98 engatou como parte do curso de abertura. O rifle tem uma "barriga" característica devido a uma revista mais profunda, permitindo que o rifle mantenha seis cartuchos de cartuchos .30-06 dos EUA na revista e uma na câmara. O M1917 Enfield, como o Mauser Gewehr 98, não tinha recorte de revistamecanismo, que quando ativado, permite a alimentação e a extração de cartuchos únicos, mantendo os cartuchos no compartimento em reserva. Em uma mudança de fabricação do Mauser 98 e do derivado Springfield, o parafuso não está equipado com um terceiro terminal de 'segurança'. Em vez disso, como no Mauser (chileno) Modelo 1895 anterior, a alça do parafuso fica recortada em um entalhe no receptor, que serve como um terminal de travamento de emergência em caso de falha dos terminais de travamento frontal. Essa mudança economizou o tempo da máquina necessário no parafuso do rifle, cortando custos e melhorando as taxas de produção, e essa alteração foi adotada por muitos projetos comerciais de rifle de ação do parafuso pelos mesmos motivos. A incomum alça do parafuso em forma de “perna de cachorro” é discreta e coloca o botão do parafuso logo atrás do gatilho, próximo à mão do atirador, facilitando o ciclismo e o fogo rápidos. Como o Lee-Enfield, P13 e P14, a segurança cai sob o polegar do atirador e pode ser operada silenciosamente. Os terminais de travamento do parafuso M1917 Enfield tinham um ângulo helicoidal de 4 graus com ângulos correspondentes nos assentos do terminal do receptor (o termo técnico é rosqueamento interrompido). Isso significa que o espaço final da cabeça não é alcançado até que a alavanca do parafuso seja abaixada até o fim. O projeto provavelmente utilizou terminais de travamento helicoidal para permitir o alojamento de munição imperfeita ou suja e que a ação do came de fechamento seja distribuída por todas as faces correspondentes dos terminais dos parafusos e receptores. Essa é uma das razões pelas quais o fechamento do parafuso é suave. Os terminais angulares não tendiam a se descontrair com a pressão da câmara, já que o "ângulo de repouso" das superfícies lisas de aço lubrificado é de aproximadamente 8 graus. Uma vantagem foi que, quando a alça do parafuso foi levantada, os pinos foram limpos um ao outro imediatamente, para que o came de extração fosse aplicado com total esforço. O gatilho tinha um bloqueio mecânico para evitar disparos, a menos que o parafuso estivesse totalmente travado. A localização da segurança na parte traseira direita do receptor também foi copiada pela maioria dos rifles de ação com parafusos, uma vez que caem facilmente sob o polegar do atirador. O acionamento do gatilho é ≥ 3 lb F (13,3  N ). Uma falha de design notável foi a mola de lâmina que acionou o ejetor, que poderia quebrar e tornar o ejetor inoperante. Um método de reparo conveniente de combate era deslizar um pouco de borracha sob a mola do parafuso.  Um ejetor reprojetado, incorporando uma pequena mola helicoidal no lugar da frágil mola foliar, foi desenvolvido e pode ser instalado no M1917 para solucionar esse problema.

O M1917 era adequado à rodada Springfield .30-06 sem aro, que se aproximava mais em comprimento e energia do cano da balança Enfield original de alta velocidade .276 para a qual a espingarda havia sido projetada em vez da artilharia menos pesada. rodada do P14 . O cano do M1917 tinha uma taxa de torção de 1 em 10 pol. (254 mm) e retinha a espingarda do tipo Enfield de torção esquerda de 5 ranhuras do P14, em contraste com a espingarda de torção direita de 4 ranhuras do M1903 Springfielde outras armas projetadas nos EUA. O M1917 tinha um cano longo de 26 polegadas e pesado em comparação com o cano mais leve de 24 polegadas do M1903 Springfield. Com o plano de mira mais longo, o M1917 mostrou-se geralmente mais preciso a longas distâncias que o M1903, à custa de um peso maior. O M1917 pesava 4,17 kg vazio - o M1903 Springfield pesava 3,94 kg vazio - e um rifle com estilingue, lubrificador e baioneta fixa pesava 4,99 kg. O cano longo do M1917 e a baioneta de lâmina de 419 mm provaram ser muito longos e pesados ​​para o combate em trincheiras, enquanto seu peso e comprimento geral dificultavam o uso do rifle para alguns soldados de menor porte.

Muitos rifles M1917 Enfield foram reformados durante a Segunda Guerra Mundial com canos de alto padrão recém-fabricados com rifles de 4 ranhuras e canos da Johnson Automatics que tinham rifles de 2 ranhuras. 

·           Variantes:

A ação M1917, feita de aço níquel, mostrou-se muito forte e foi usada como base para uma variedade de rifles esportivos comerciais e feitos com armas de fogo em calibres padrão e magnum entre as guerras mundiais e posteriores. Mais tarde, a Remington Arms redesenhou o M1917, removendo as "orelhas" e mudando para torneira, para se tornar a série de fuzis Remington Modelo 30 no período entre guerras .

As espingardas Remington modelo 1934, com base nas ações do modelo 30, foram produzidas em 7 × 57mm como espingardas de serviço para Honduras . Em 1934 foram entregues 500 Remington Model 1934 e em 1935 2.500.

Espingardas excedentes adicionais foram compradas pelos distribuidores europeus de armas e convertidas em Mauser 7,92 × 57 mm , depois vendidas para uso na guerra civil na Espanha durante a década de 1930.

X Force foi o nome dado a uma parte do exército chinês equipada e treinada pelos EUA durante a Segunda Guerra Mundial. Uma das armas dadas ao X Force foi o rifle M1917. Esses rifles eram grandes demais para os soldados chineses de pequena estatura, então os canos e estoques foram encurtados de um comprimento total de 46 polegadas para o M1917 padrão para um rifle de 41 polegadas.

·           Características técnicas:

·           Histórico de serviço:

Em serviço: 1917-presente

Guerras: Primeira Guerra Mundial;

                 Banana Wars;

                 Guerra Civil Espanhola;

                 Segunda Guerra Mundial;

                 Primeira Guerra da Indochina Guerra;

                 Civil Chinesa Guerra da;

                 Coréia;

                 Rebelião de Hukbalahap;

                 Guerra do Vietnã (limitada).

·           Histórico de produção:

Projetado: 1917

Fabricante: Winchester Repeating Arms Company

Remington Arms Ars

·           Histórico de serviço:

Em serviço: 1917-presente

Usado nas Guerras: Primeira Guerra Mundial;

                                Banana Wars;

                                Guerra Civil Espanhola;

                                Segunda Guerra Mundial;

                                Primeira Guerra da Indochina Guerra;

                                Civil Chinesa Guerra da;

                                Guerra da Coréira;

                                Rebelião de Hukbalahap;

                                Guerra do Vietnã (limitada).

·          Histórico de produção:

Projetado: 1917

Fabricante: Winchester Repeating Arms Company

Comprimento: 1.180 mm (46,3 pol.)

 Comprimento do cano: 660 mm (26 pol.)

Cartucho: .30-06 Springfield (7,62 × 63mm)

Velocidade do focinho: 2.800 pés / s (853 m / s) com cartucho: .30 M2 M2 Ball

Campo de tiro eficaz: 600 m (549 m)

Alcance máximo de tiro: 5.500 m (5.029 m) com cartucho esférico .30 M1

Sistema de alimentação: Carregador de 6 munições, recarregamento de 5 munições alimentado por clipe.

 




 ·          Fuzil Carcano M91:

Carcano é o nome usado frequentemente para uma série de italiano parafuso-ação , revista -fed, repetindo fuzis militares e carabinas . Introduzido em 1891, este rifle foi alojado no cartucho Carcano sem aro de 6,5 × 52 mm ( Cartuccia Modello 1895 ). Foi desenvolvido pelo técnico chefe Salvatore Carcano no Arsenal do Exército de Turim em 1890 e chamado Modello (modelo) 91 ou simplesmente M91. Substituindo sucessivamente os rifles e carabinas Vetterli-Vitali anteriores em 10,35 × 47mmR, foi produzido de 1892 a 1945. O M91 foi usado em ambos os rifles ( fucile) e carabina de cano mais curto ( moschetto ) são formados pela maioria das tropas italianas durante a Primeira Guerra Mundial e pelas forças italianas e algumas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial . O rifle também foi usado durante a Guerra de Inverno pela Finlândia e novamente por forças regulares e irregulares na Síria, Líbia, Tunísia e Argélia durante vários conflitos pós-guerra nesses países.

rifle tipo I Carcano foi produzido pela Itália para o Império Japonês antes da Segunda Guerra Mundial. Após a invasão da China, toda a produção de Arisaka foi necessária para o uso do Exército Imperial, então a Marinha Imperial contratou a Itália para esta arma em 1937. O Tipo I é baseado no rifle Tipo 38 e usa uma ação Carcano, mas mantém o Arisaka / Mauser tipo 5 caixa redonda revista. O tipo I foi usado principalmente pelas forças navais imperiais japonesas e foi alojado no cartucho Arisaka japonês de 6,5 × 50 mm . Aproximadamente 60.000 rifles do tipo I foram produzidos por arsenais italianos para o Japão.

Um modelo Carcano 91/38 foi usado para assassinar o presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy em 22 de novembro de 1963 em Dallas .

Embora esse rifle seja freqüentemente chamado de "Mannlicher – Carcano", especialmente na linguagem americana, nem essa designação nem o nome "Mauser-Parravicino" estão corretos. Sua designação oficial em italiano é simplesmente Modello 1891, ou M91 ("il novantuno"). O sistema da revista usa clipes de carregador em bloco que foram originalmente desenvolvidos e patenteados por Ferdinand Mannlicher , mas a forma e o design reais do clipe de Carcano são derivados do rifle de Comissão Modelo 1888 da Alemanha .

Até 1938, todas as espingardas e carabinas M91 estavam em câmaras para o cartucho Modello 1895 sem aro de 6,5 × 52 mm, usando uma bala de caixa redonda de metal com peso de 160 grãos a uma velocidade aproximada de 2.000-2.400 pés / s, dependendo do comprimento do cano. Pelo menos uma autoridade de armas pequenas observou inconsistências nos tipos de pó nas munições militares de 6,5 × 52 mm carregadas com arsenal, geralmente com diferentes tipos de pó e lotes de munição misturados em um único clipe de munição.  A prática de misturar tipos de pó e lotes de munição em munições de espingarda cortada era geralmente evitada por arsenais de outras nações, pois frequentemente resultava em velocidades variáveis ​​da bala e dispersão excessiva de balas no alvo.

Após relatos de desempenho inadequado a curto e longo alcance  durante as campanhas no norte da África italiano (1924-1934) e na Segunda Guerra Ítalo-Abissínia (1934), o exército italiano introduziu um novo rifle curto 1938, o Modello 1938, juntamente com um novo cartucho no calibre 7,35 × 51mm . Além do calibre um pouco maior, os designers italianos de material bélico introduziram uma bala do tipo spitzer para o novo cartucho, com a ponta preenchida com alumínio para produzir um projétil instável (tombado) sobre o impacto em tecidos moles (um projeto provavelmente copiado do . 303 bala britânica de Mk VII).

No entanto, o governo italiano não conseguiu produzir com sucesso as novas armas em quantidades adequadas antes do início da guerra e, em 1940, toda a produção de rifle e munição reverteu para 6,5 ​​mm, mas não para Mod de 7,35 mm. 38 espingardas e carabinas foram revistadas com o antigo calibre 6,5 × 52 mm. Algumas tropas italianas servindo na frente russa estavam armadas com 7,35 mm Mod. Rifles de 1938, mas os trocaram em 1942 por armas de 6,5 × 52 mm. 

Aproximadamente 94.500 rifles Modello 1938 de 7,35 mm foram enviados para a Finlândia, onde eram conhecidos como carabinas Terni (do selo Terni com a coroa real, o logotipo ou selo do arsenal da Regia fabbrica d'armi di Terni onde foram fabricados).  Eles foram usados ​​principalmente pelas tropas de segurança e de linha de comunicação durante a Guerra do Inverno de 1939-1940, embora algumas tropas da linha de frente tenham recebido a arma.  Segundo relatos, os finlandeses não gostavam do rifle. Com seu calibre não convencional de 7,35 mm, era problemático manter as tropas da linha de frente fornecidas com boa qualidade ou qualquer munição, e sua mira traseira não ajustável (fixa para 200 m) a tornava inadequada para uso em tiro de precisão nas variadas faixas encontradas pelos soldados finlandeses durante o conflito.  Apesar disso, vale a pena notar que os próprios finlandeses modificaram a ótica fixa no rifle para operar de um alcance de 200 a apenas 150 m. [6] Sempre que possível, os soldados finlandeses descartaram a arma em favor dos rifles adquiridos no campo de batalha,  incluindo modelos padrão de rifles Mosin-Nagant fabricados na União Soviética . Este último teve a vantagem de usar 7.62 × 54mmR comumente disponíveismunição. Pelo início da Guerra de Continuação , o Mod restante. Em 1938, foram lançados rifles de 7,35 mm para a Marinha da Finlândia, bem como antiaéreas, defesa costeira e outras tropas de segunda linha (frente doméstica). 

Em 1941, os militares italianos retornaram novamente a um rifle de infantaria de cano longo (um pouco mais curto que o M91 original), o Carcano M91 / 41.  As verdadeiras versões de atiradores nunca existiram, mas na Primeira Guerra Mundial alguns rifles foram equipados com lentes telescópicas e emitidos para uso em serviços (os rifles com escopo da Segunda Guerra Mundial eram estritamente protótipos).

Vários lotes de Moschetti M91 / 38 TS (carabinas de tropas especiais) foram compartimentados para a rodada pesada de bola alemã Mauser sS de 8 × 57 mm . Essa modificação entrou em serviço em 1943, pouco antes da capitulação italiana.  Dois pequenos lotes de carabinas Moschetti M91 / 38 TS mostram barris marcados em 1938 e 1941, mas não eram usados ​​nesses tempos com nenhuma força italiana, e sua numeração em série peculiar sugere que eles podem ser apenas remanejados barris excedentes não utilizados que foram convertidos após 1945. Muitas carabinas de 7,92 mm da Carcano foram aparentemente exportadas para o Egito após a Segunda Guerra Mundial, onde serviram como brocas e carabinas de treinamento. Vários também têm marcas das forças armadas israelenses. O apelido de modelo ocasionalmente usado "Modelo 1943 (M43)" para esses rifles convertidos de 7,92 mm está errado, pois nunca foram designados pelos militares italianos.

As forças alemãs capturaram grandes quantidades de carcanos após a capitulação da Itália em setembro de 1943. Foi o rifle mais comumente emitido pelas unidades alemãs de Volkssturm ("Milícia Popular") no final de 1944 e 1945. 

Após a Segunda Guerra Mundial, a Itália substituiu seus rifles Carcano primeiro pelos britânicos Lee – Enfields e depois pelo rifle semi-automático M1 Garand calibre .30 dos EUA (7,62 mm) , [7] que os italianos rotularam de ' Modelo 1952 (M52) . A Finlândia vendeu todos os seus aproximadamente 74.000 rifles M91 / 38 Carcano de 7,35 mm restantes no mercado de excedentes. Como conseqüência, grandes quantidades de Carcanos excedentes foram vendidas nos Estados Unidos e no Canadá a partir da década de 1950. Na Itália, a Polizia di Stato e os Carabinieri mantiveram o Moschetto 38 TS, retirando-o do serviço em 1981. Os rifles Carcano capturados de 6,5 mm foram usados ​​pelas forças gregas no pós-guerra, com munição fornecida pela US Western Cartridge Co. Alguns também foram convertidos em Mannlicher – Schönauer de 6,5 × 54 mm , um dos cartuchos padrão militares na época.

Durante a Guerra Civil da Líbia em 2011, muitos rebeldes entraram em batalha com suas armas de propriedade pessoal, incluindo velhos rifles e espingardas. Destas, as espingardas e carabinas no estilo Carcano têm sido o estilo mais frequente de espingarda de ação com ferrolho. Eles eram predominantemente usados ​​pelos rebeldes nas montanhas de Nafusa . Essas armas antigas foram combatidas mais uma vez devido ao acesso limitado dos rebeldes às armas de fogo modernas. Além disso, alguns rebeldes líbios preferiram usar suas armas de caça conhecidas em vez dos rifles de assalto mais modernos, mas não familiares.  De acordo com Al-Fitouri Muftah, membro do conselho militar rebelde que supervisiona a frente da montanha ocidental, até 1 em cada 10 rebeldes da região estava armado com armas da era da Segunda Guerra Mundial. 

 


·          Características Técnicas:

Lugar de origem: Reino da Itália

Em serviço: 1891–1981 (Itália) / 1981 – presente (outros)

Desenhista: Salvatore Carcano

Projetado: 1890

Produzido: 1891-1945

Números de modelos produzido: 2.063.750–3.000.000 de todas as variantes

Peso: 3,9 kg (8 lb 10 oz)

comprimento: 1.285 mm (50,6 pol.)

Comprimento do cano: 780 mm (30,7 pol.)

focinho: 700 m / s (2.300 pés / s)

Campo de tiro eficaz: 1.000 m (1.100 m)

Sistema de alimentação: Revista integral redonda 6, carregada com um clipe em bloco