· Espiriteira:
É uma espécie de fogareiro
de metal, usada para manter a comida quente. Muito utilizada durante a Segunda
Guerra Mundial pelos pracinhas da FEB, normalmente utilizada em acampamentos,
era de fácil acesso, prático e portátil, podendo ser carregada nos bornais dos
militares.
· Capacete de aço M1:
O capacete M1 é um capacete de combate desenvolvido pelo Exército dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo usado como peça padrão do equipamento americano de 1941 até 1985, quando foi substituído pelo PASGT. O M1 foi por quarenta anos o símbolo mais identificável do militar dos Estados Unidos. Seu modelo foi adotado por vários países e dúzias de variantes foram desenvolvidas.
O capacete M1 foi projetado para substituir o capacete M1917A1, o primeiro capacete utilizado pelo Exército dos Estados Unidos, que era considerado pouco versátil[3]. Em 1940, o Major Harold G. Syderham projeta o capacete M1 (nomeado na fase de testes como TS-3), baseado em idéias para melhoras do capacete M1917 que o mesmo teve em 1928. Em 9 de junho de 1941, o capacete foi adotado oficialmente pelo Exército dos Estados Unidos, com a designação de Helmet, Steel M1. Durante a Segunda Guerra Mundial, 22 milhões de capacetes foram produzidos, nos padrões de 1941 e 1943. Foram feitas modificações no capacete nos anos de 1951, 1961, 1966 e 1973, tendo sido em sua maioria, modificações em sua jugular e carneira, além das variantes especificas para paraquedistas (M1C) e o capacete M3, utilizado por tripulantes de bombardeiros se protegerem de fragmentos de Flak.
O capacete M1 começou a ser retirado de serviço no inicio dos anos 80, sendo substituído pelo PASGT, construído em Kevlar, porém, seu capacete interno ainda é encontrado nas Forças Armadas dos Estados Unidos, sendo utilizado em cerimoniais e no treinamento dos SEALs da Marinha dos Estados Unidos.
O capacete M1 foi projetado com dois capacetes - em tamanho padrão para todos - um capacete de aço (nas versões sul-coreanas e iraquianas, se utiliza plástico balístico corlon) e um capacete interno, feito em papelão reforçado em sua primeira versão e nas versões posteriores, em plástico. Este capacete interno é contem a carneira, ajustável para a cabeça do usuário, e o capacete externo, contém a jugular.
O capacete pode receber uma coifa para camuflagem. Inicialmente, os Fuzileiros Navais dos Estados Unidos utilizaram na campanha do pacifico coifas reversíveis, com camuflagem em tons de verde em um lado e tons de ocre em outro. Após a Segunda Guerra, o Exército dos Estados Unidos adotaram coifas camufladas para suas tropas, como a camuflagem Mitchell, ERDL e Woodland, além de coifas em verde-oliva. As coifas de capacete ficam presas entre o capacete interno e externo, cobrindo a peça externa. Também pode ser adicionado redes de camuflagem (de uso muito normal pelas tropas norte-americanas na Segunda Guerra Mundial) e uma tira elástica em verde-oliva.
· Barraca de dois praças:
Barraca americana da Segunda Guerra Mundial para acampamento. Em cada barraca ficavam dois militares quando acampados.
· Coturno:
Feitos de acordo com os cadernos de encargos do Serviço de Intendência da Força Expedicionária Brasileira: couro marrom do avesso, reforço na biqueira, cinco ilhós, costuras paralelas de quatro pespontos, canhão em couro marrom e sólidas ferragens de latão.
· Manta V.O.:
Manta para os militares se cobrirem no frio ao se deitarem pro descanso dentro das barracas.
· Bornal:
Bornal é um tipo de bolsa utilizada para guardar ou carregar objetos. Sua origem deriva de uma pequena bolsa, feita com tecido, se usa carregando-a junto ao corpo, presa através de uma espécie de alça.
É um tipo de bolsa com fácil acesso. Pode ser usada ou carregada a tiracolo, ou pelas mãos.
Por ser de fácil acesso, foi bastante utilizada na campanha da Segunda Guerra Mundial.
Era a ferramenta certa para médicos, enfermeiros e padioleiros, para carregar os medicamentos e equipamentos.
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