sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Fuzil Anticarro Alemão


·            FUZIL ANTICARRO ALEMÃO:


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Nomenclatura: Fuzil Mauser M918 Tank Gewehr 13,2 mm

A ideia de usar espingardas de alto calibre e de alta velocidade como armas anticarro teve origem na Alemanha. Em 1917 o exército Alemão, confrontado com a fortaleza móvel, verificou que não tinha nenhuma arma para enfrentar tal ameaça.
O Fuzil Anticarro Mauser usualmente abreviada como T-Gewehr é uma arma de fogo alemã usada na Primeira Guerra Mundial, tendo seu primeiro aparecimento em Fevereiro de 1918. A empresa Mauser começou a produzir em massa na região de Oberdorf , em maio de 1918. As primeiras espingardas foram atribuídas às unidades especiais antitanque. Aproximadamente 15.800 exemplares foram produzidos.

·            Características técnicas :

País de origem: Alemanha

Fabricante: Mauser

Peso: 16,8 kg - 17,3 kg com bipé

Comprimento: 1,68 m

Calibre: 13,2 mm

Velocidade do Projétil: 780 m/s

Alcance: 500 m

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Evolução do Armamento _ Vitrine 26


Vitrine 26 – O HOMEM NOSSO MAIOR PATRIMÔNIO:



Brigada de Infantaria Paraquedista, junto com as Forças Especiais e dos Militares dos Grupamentos de Guerra na Selva fazem parte da Tropa de Elite do Exército Brasileiro. Desta forma, podemos imaginar o quanto a Brigada Paraquedista é importante, e realiza missões desafiadoras.
A tropa é preparada para saltar de helicópteros com a utilização de paraquedas e operar as missões em territórios inimigos. Por isso utilizamos os nossos corajosos paraquedistas para fazer a figura do homem, o nosso maior patrimônio, pois sem o homem não teríamos alcançado a tecnologia que hoje é utilizada pelos exércitos do mundo inteiro.


Evolução do armamento _ Vitrine 15


Vitrine 15 – METRALHADORA GATLING.45:


Metralhadora Gatling, criada pelo inventor americano Richard J. Gatling durante a guerra civil americana, é considerada a primeira metralhadora perfeitamente funcional da história da humanidade. Foi a primeira metralhadora utilizada pelo Exército Brasileiro em 1874, seu mecanismo é conhecido mundialmente, é utilizado até os dias de hoje por diversos países, pois ele proporciona uma quantidade de tiros muito elevada. São muito utilizados em aviões e helicópteros, a metralhadora Gatling mais rápida da atualidade, a russa GSh-6-23,  é capaz de uma cadência de 10.000 tiros por minuto.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Evolução do armamento _ Vitrine 03

Vitrine 03 – ARMA BRANCA:

           
             
                A primeira lâmina de espada que se conhece é de bronze, pertenceu ao rei de  Acádia, foi encontrada no túmulo do Rei Sargão (reinou em acádia no século XXIII a.C, de 2215 a 2270 a.C), aparentando ter mais de 5.000 anos. As armas brancas, como são chamadas hoje as armas feitas de metais e que não são armas de fogo, surgiram com o propósito de guerrear, como vimos ao longo dos anos as mais variadas guerra que já surgiram no mundo, disputas territoriais, religiosas e soberanas. Tendo em vista o uso das armas brancas, foram criados escudos, armaduras e foram aperfeiçoadas ao longo dos anos. Armaduras completas pesando até 27 quilogramas surgiram no século XIV. As armaduras de placas eram bem projetadas e os cavaleiros possuíam grande agilidade. Um cavaleiro de armadura no chão não estava indefeso e podia facilmente se levantar. Há relatos e pinturas de homens com armaduras plantando bananeira e fazendo outros tipos de ginásticas. Nas armaduras posteriores, havia muita preocupação em desviar projéteis e reforçar áreas mais expostas à golpes. Com o passar dos anos, apareceram elaboradas armaduras completas, entalhadas, as quais eram mais cerimoniosas e prestigiosas do que práticas. 

Evolução do Armamento_Vitrine 09


Vitrine 09 –CHAPA DE AÇO DO ENCOURAÇADO ALAGOAS


   O Encouraçado Alagoas foi um navio de guerra do tipo monitor encouraçado que serviu a Armada Imperial Brasileira e, por um breve período, à nova Marinha do Brasil após a Proclamação da República. O monitor foi o terceiro navio construído da Classe Pará no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, durante a Guerra da Tríplice Aliança. Esta classe foi construída para suprir a necessidade específica da Marinha por navios blindados de calado (é a designação dada à profundidade a que se encontra o ponto mais baixo da quilha de uma embarcação, em relação à linha d'água (superfície da água)) raso capazes de resistir a grandes incêndios.
O monitor recebeu o nome de Alagoas em homenagem à província de Alagoas, sendo o primeiro navio da Marinha a ostentar este nome. Como o outro de sua classe, media pouco mais de 36 metros de comprimento total, com uma boca de 8,54 metros e um calado entre 1,51 e 1,54 metros. A torre longa do único canhão, de cano curto, ficava em uma plataforma circular que tinha um eixo central mecanicamente girada por um sistema de engrenagens. O casco era blindado, com três camadas de madeira de orientação alternada, e revestido por madeira de lei peroba (madeira de lei: termo foi criado para designar as madeiras que só podiam ser derrubadas se a Coroa Portuguesa autorizasse)
O navio participou de algumas batalhas da Guerra da Tríplice Aliança em 1868. Em particular, na Passagem de Humaitá, destacou-se dentre os demais, pois, ignorando ordens, atravessou, sozinho, as barreiras e canhões inimigos, contribuindo para a vitória dos aliados. Após a guerra, o Alagoas foi designado para a recém-formada Flotilha do Alto Uruguai, sediada em Itaqui, onde participou em 1874 do bombardeio contra Alvear, na Argentina, ordenado por Estanisláo Przewodowski, em tempos de paz. Foi descomissionado em 1896.

           Os cascos dos navios da classe Pará eram feitos de três camadas de madeira que se alternavam em orientação. Ele tinha 45,7 centímetros de espessura e foi coberto com uma camada de 10,2 centímetros de madeira de lei peroba. Os navios tinham um cinturão blindado a ferro forjado na linha d' água com 91 centímetros de altura. Tinha uma espessura máxima de 10,2 centímetros, diminuindo para 7,6 centímetros e 5,1 centímetros nas extremidades do navio.
Em exposição, está uma parte da blindagem do encouraçado Alagoas com 1,03 metros de altura, 2,13 metros de largura, 8 cm de espessura e pesando 1 tonelada.

Obs: Esta peça em exposição a marcas de tiros de canhão. 

Evolução do Armamento_Vitrine 05


Vitrine 05 – FILA DE ATIRADORES





Nos séculos XVIII e XIX, designação "atiradores" foi dada, nos exércitos de vários países, a várias unidades ou subunidades especializadas naquele método de combate. Posteriormente, com a adoção generalizada daquele método pela infantaria moderna, em alguns exércitos, todos os soldados de infantaria passaram a ser designados "atiradores". A designação "linha de atiradores" também passou a ser dada, em tática militar, às formações em ordem aberta da infantaria para execução de tiro de arma ligeira.

Evolução do Armamento_Vitrine 04


Vitrine 04 – ORIGEM DA CONTINÊNCIA

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            O elmo é uma proteção, utilizada no ambiente bélico, destinada a defender a cabeça do soldado. Faz parte do equipamento de guerra antiga e medieval, e se apresenta das mais variadas formas, mas sua função básica é sempre a proteção craniana. A parte que protegia a visão era denominada de barbudas. Na idade média surgem elmos com a viseira móvel, o qual a parte que protege o rosto pode ser levantada, deixando o rosto do cavaleiro visível sem ter que desequipar o elmo. A origem dessa saudação militar nos leva de volta à Idade Média, quando a continência era usada como um símbolo de respeito para com os reis. Nessa saudação, os guerreiros faziam uma reverência ao rei, erguendo com a ponta dos dedos da mão direita a viseira do elmo que fazia parte da armadura medieval.

Evolução do Armamento_Vitrine 07


Vitrine 05 – FILA DE ATIRADORES




Nos séculos XVIII e XIX, designação "atiradores" foi dada, nos exércitos de vários países, a várias unidades ou subunidades especializadas naquele método de combate. Posteriormente, com a adoção generalizada daquele método pela infantaria moderna, em alguns exércitos, todos os soldados de infantaria passaram a ser designados "atiradores". A designação "linha de atiradores" também passou a ser dada, em tática militar, às formações em ordem aberta da infantaria para execução de tiro de arma ligeira.

Evolução do Armamento_Vitrine 25


Vitrine 25 – SI VIS PACEM, PARA BELLUM


·             ·           LANÇA ROJÃO:


           Panzerschreck (tradução livre "terror dos tanques" ou "terror dos blindados") era o nome popular para o Raketenpanzerbüchse (abreviado para RPzB), um lançador de foguetes anti-tanque reutilizável calibre 88 milímetros desenvolvido pela Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial. A partir de 1942, os Estados Unidos começaram a produção em massa da Bazooka, que acabou inspirando os alemães a desenvolverem o Panzerschreck (do alemão: panzer= carro de combate; schreck= terror), que ficou conhecido literalmente como o "terror dos blindados". De fato, não havia veículos blindados aliados que resistissem às suas granadas, que podiam alcançar mais de 180 metros. Porém, não teve um uso muito expressivo, pois apenas começou a ser produzido em massa a partir da segunda metade da guerra. Comprimento 1,55 m e polegada de 2,36. 


·            ·            METRALHADORA INA M950:



            Este é o modelo Madsen 1950, ou M / 50, projetado e construído no Dansk Industri Syndikat em Copenhague, na Dinamarca, mas conhecido mais simplesmente como o Madsen após o fundador da fábrica. O modelo 50 foi introduzido em novembro de 1950 e era uma variação do modelo 46, sendo posteriormente modificado para o modelo 53. Com o compartimento do cartucho de 9 mm x 19 mm, esta submetralhadora possui um compartimento destacável de 32 munições, vem com uma cinta original e apresenta uma alça de armar deslizante e um gatilho em movimento. Também estão incluídas 3 cartuchos de munição inerte de 9 mm com esta metralhadora incomum da era da “guerra fria”.





·            ·        METRALHADORA UIRAPURU:


            A palavra Uirapuru é o nome de um pássaro da Amazônia real e de uma criatura mítica. Na floresta tropical , o pássaro Uirapuru  canta uma vez por ano quando constrói seu ninho. Mesmo assim, apenas de cinco a dez minutos no início da manhã. Não é por acaso, então, que esse nome estranho foi escolhido para um promissor projeto de metralhadora de uso geral de 7,62x51mm (GPMG) que surgiu no Brasil na década de 1970, mas que permaneceria praticamente obscuro desde então. A coisa toda começou a vida como um projeto de pesquisa pura no Exército Brasileiro IME - Instituto Militar de Engenharia, no Rio de Janeiro em novembro de 1969.
Especificações: gatilho solenoide, metralhadora de veículo blindado (disparando de um pedestal), metralhadora (com coronha e dobrável bípode), meio metralhadora (sem estoque, tripé montado), tanque coaxial metralhadora, trabalho totalmente automático, usando uma alavanca de trava e com uma taxa cíclica de fogo de 650-700 tiros por minuto. O cano fino de 600 mm (6 ranhuras, RH, 1: 305 mm, a velocidade do focinho 850 m / s) pode ser rapidamente alterada (aproximadamente 30 segundos) com a ajuda de sua alça de transporte. Integral e inclinada, sendo recomendada após o disparo contínuo de cerca de 400 disparos.





·                ·    MOSQUETÃO 08/34:



Nomenclatura: Carabina Mauser Brasileira M1908/34

           Devido à grande demanda de fuzis para suprir as Forças Armadas Brasileiras durante a primeira metade do século XX, a Fábrica de Itajubá iniciou a fabricação “em casa” dos Mauser mod. 1908 como alternativa às importações que eram geralmente feitas junto à D.W.M. na Alemanha (Deutsche  Waffen und Munitionsfabrik) e da C.Z. (Ceska Sbrojovka), na então Tchecoslováquia, com a utilização de madeiras locais ao invés das nogueiras européias.  Foi então que a partir de 1934, e como forma de minimizar a dependência de importação de armas, a Fábrica de Itajubá decidiu produzir fuzís e carabinas no Brasil, originando assim o chamado modelo 1908/34, uma versão “nacionalizada” e encurtada, nos moldes das carabinas.

Em 1949, após a II Guerra, onde o Brasil participou com a F.E.B. nos campos de batalha da Itália, por influência e acordo militar com o governo norte-americano, o Exército resolveu adotar o calibre .30-06 como regulamentar, embora o 7X57mm continuou ainda, e por muito tempo, presente em algumas unidades do Exército, bem como nos “Tiro de Guerra”. Com essa modificação, a Fábrica de Itajubá começa a produzir uma carabina Mauser, baseada no 08/34 mas em calibre .30-06 Springfield, aqui batizada por Mosquetão (Carabina) Itajubá M1949. Posteriormente, uma segunda série com pequeníssimas mudanças, tais como a boca do cano rosqueada para permitir montagem de lança-granadas e quebra-chamas, foi fabricada em 1954, originando assim o Mosquetão Itajubá M954.

·            Características técnicas:

Fabricante/País: Fábrica de Itajubá (atual Imbel) – Brasil
Marca: Mauser
Espécie: Carabina
Modelo: 1908/34
Calibre: 7 x 57 mm
Tipo: Repetição
Comprimento do cano: 74,2cm




·             ·        MOSQUETÃO 54:


Nomenclatura: Itajubá M954 Mosquetão

         O Itajubá M954 Mosquetão é uma arma de combate produzida pela IMBEL entre 1954 e 1964. A arma é um derivado da carabina alemã Gewehr 43, com o calibre de .30-06. Foram fabricados apenas 300 fuzis.
Em 1949, os engenheiros da fábrica participaram de um projeto de produzir uma cópia do fuzil semi-automático alemão Gewehr 43, um projeto da Carl Walther e que foi usado nos anos finais da II Guerra. Como as patentes alemãs expiraram ao final da guerra, esse fuzil poderia ser copiado sem problema de pagamento de royalties.

         Quando a FEB chegou à Itália, o armamento que seus efetivos receberam era padronizado com o dos norte-americanos, de modo que a arma distribuída aos pracinhas foi o M1903 Springfield, uma versão americana do Mauser em calibre .30-06 (7,62X63 mm). Isso teve conseqüências duradouras: depois da guerra, boa parte do armamento de infantaria disponível para o Exército Brasileiro usava calibres norte-americanos. A BAR, o M1903 SpringfieldM1 Garand e a Browning M1919, foram adotados pelo exército, eram todos em calibre .30-06, já a pistola Colt M1911 e a submetralhadora M1 Thompson usavam calibre .45 ACP. Essa munição passou a ser fabricada no país nos anos 50.

         Em função dessa disponibilidade de armamento norte-americano, no final dos anos 40 houve uma tentativa de tornar o calibre .30-06 padrão das forças militares brasileiras. O resultado foi o Itajubá M1949, uma carabina baseada no M1908/34, porém em calibre .30-06, o M1949 foi distribuído em algumas unidades do exército, porém, o projeto não vingou. Nessa época, já era evidente a tendência mundial para a adoção de armas automáticas e semi-automáticas. O acaso então entrou no jogo – só não se pode dizer se contra ou a favor do Brasil.

Por sinal, o acaso começou a conspirar no segundo semestre de 1945, quando a FEB voltou ao Brasil. Embora a tropa brasileira tenha deixado para trás todo seu equipamento, pôde conservar certa quantidade de armamento alemão e italiano de diversos tipos, várias peças de equipamento de campanha de nossos adversários, os arquivos da FEB e alguns documentos alemães e italianos. O item mais numeroso trazido para o Brasil eram armas portáteis capturadas aos alemães e seus aliados. Não se sabe exatamente quantas vieram, mas calcula-se um número de alguns milhares. Muitos desses itens eram exemplares do que a Wehrmacht tinham de mais moderno, inclusive os submetralhadoras MP40, fuzis automaticos StG44, metralhadoras MG42 (conhecida pelos pracinhas como Lurdinha) e fuzis semi-automaticos Gewehr 43 (tanto o modelo da Mauser quanto o da Walther).

·            Características técnicas:

Fabricante/País: IMBEL – Brasil

Marca: Mauser

Espécie: Carabina

Modelo: 1954

Calibre: .30-06 mm

Tipo: Repetição

Carregador: 10 munições




·             ·        MOSQUETÃO M968:

Nomenclatura: Mosquetão 7,62 M968

O M968, cuja nomenclatura oficial é Mosquetão 7,62mm Modelo 968, indicativo militar MQ 7,62 M968, é um Fuzil utilizado pelo Exército Brasileiro em seus Tiros de Guerra, derivando dos demais mosquetões utilizados antes da adoção do fuzil FN FAL e do calibre 7,62mm NATO.

O MQ M968 originou-se do Mosquetão .30 M949 (calibre .30-06 ou 7,62x63). Em 1967, após dois lotes do FAL, que substituía os mosquetões M949 e M954, serem completados, em números que alcançavam os 30.000 exemplares, a Indústria de Material Bélico do Brasil, em sua fábrica de Itajubá, a fim de reduzir custos e poder padronizar mais rapidamente o calibre utilizado pelo Exército Brasileiro, resolveu modificar cerca de 10.000 mosquetões para o calibre 7.62x51, originando assim o M968.
O cano foi substituído por uma versão idêntica à do FAL e a câmara, adaptada para o novo calibre. O conjunto era um pouco mais leve, tinha o cano mais curto e a alavanca de manejo, recurvada. O MQ M968 possui características semelhantes às do Fuzil 7,62 M964 (FAL).
Não houve necessidade de modificação no ferrolho, caixa e culatra e mecanismo de disparo, uma vez que o culote da munição 7.62x51mm NATO tem exatamente o mesmo diâmetro da munição .30-06 (7.62x63mm). Foi retirada a alça de mira original e a abertura da alça na telha de madeira. Foi desenvolvida uma alça de mira tipo "Peep-Sight", semelhante à do fuzil M1917 Enfield ou mais semelhante do fuzil alemão G3. Foi acrescentada uma massa de mira mais alta e um quebra-chamas, do mesmo modelo do FAL, possibilitando o uso de granadas de bocal.

·            Características técnicas:

Fabricante/País: IMBEL – Brasil

Modelo: 1968

Calibre: 7,62 x 51 mm

Comprimento: 111 cm

Cadência de fogo (útil): 05 tiros por minuto

Cadência de fogo (máx): 15 tiros por minuto

Alcance útil: 600 m

Alcance máximo: 4000 m

Carregador: 05 munições



·            ·        MOSQUETÃO CHUCHU M892:


O mosquetão Chuchu (ou Chuchu) não é uma arma militar, pois foi usada somente pela polícia da Bahia. Contudo, foi à primeira arma de desenho nacional a ser adotada em certos números, foi testada  e bem avaliada pelo Exército, e teria sido usada em combate, pelo 5º Batalhão de Polícia, em Canudos. O projetista da arma foi Athanasio Chuchu, armeiro tradicional em Salvador, mas que patenteou (em 12 de agosto de 1884). Esta já tinha sido testada pelo exército em 19 de fevereiro daquele mesmo ano, com resultados bem satisfatórios: apesar de a arma usar um cartucho de Winchester, conseguiu manter uma cadência de fogo de 17 tiros por minuto em fogo rápido ou de 12 tiros por minuto em fogo apontado, contra um alvo colocado a 200 metros de distância. Na continuação dos testes, a Comissão de Melhoramentos do Material do Exército ordenou que seis carabinas Comblain fossem modificadas, segundo o sistema de Chuchu, o que foi feito e as armas novamente testadas, agora com munição normal, de carabina.


Evolução do Armamento_Vitrine 24

Vitrine 24 – FOGUETE X-20



Em 1972, através de pesquisas do então IPD (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento), surgia o foguete X-40 que possuía um alcance de 68 quilômetros com sua carga útil de 150 quilogramas impulsionado por propelente sólido Fv-108-R com dez tubos montado sobre veículo 4x4 Jeep Willys Overland ¾ ton desfilando no 7 de setembro de 1966, no Rio de Janeiro. (Foto: Exército Brasileiro) 20 Ano xi / Nº 20 do tipo ‘Composite’. A novidade neste caso é o uso de computadores para os cálculos desse projeto. A indústria paulista Avibras produziu o X-40 em série, chegando a ser montado em uma configuração de três foguetes sobre um veículo blindado sobre lagartas denominado XLF-40.
O sucesso do X-40 fez surgir, em 1975, os seus irmãos menores, o X-30 e o X-20. O X-30 era idêntico ao X-40, porém o seu diâmetro era menor para que tivesse um alcance também menor. Esse projeto apresentou importantes inovações, principalmente devido ao emprego de materiais mais seguros, baratos e eficientes, que seriam empregados posteriormente em outros foguetes nacionais. O X-20, o menor da família, desenvolvido também pelo IPD, tinha um alcance aproximado de 20 quilômetros e o seu desempenho foi considerado satisfatório, tendo sido testado a partir de uma rampa metálica fixa. O X-40 para a indústria nacional foi marcante, pois foi também com ele que a Avibrás absorveu, via Exército, parte de seus conhecimentos na área de foguetes, que vão fornecer subsídios para que, em 1981, por solicitação do Exército Iraquiano, surgisse como um dos maiores sucessos da indústria nacional o sistema de artilharia de saturação ASTROS-II.

Evolução do Armamento_Vitrine 23


Vitrine 23 – SEGUNDA GUERRA MUNDIAL



·         METRALHADORA STEN MK2


A Sten Gun, ou simplesmente Sten, foi uma submetralhadora/pistola-metralhadora desenvolvida para o Exército Britânico como arma de emergência, no início da Segunda Guerra Mundial. A Sten, classificada oficialmente como machine carbine (carabina metralhadora), foi projetada como uma arma barata e fácil de fabricar para poder ser produzida em larga escala. Destinava-se a complementar as Submetralhadoras Thompson, consideradas de melhor qualidade, mas também de muito mais difícil aquisição nos números necessários.
O nome da arma resultou da conjugação das iniciais dos sobrenomes dos inventores (Reginald V. Shepherd e Harold J. Turpin) com as duas primeiras letras do local de fabricação (Enfield).
Fabricada em diversos Marks (modelos), a Mark II (Mk.II) foi a mais usada pelas forças britânicas e aliadas. As submetralhadoras tinham canos desatarracháveis para limpeza ou armazenagem e o alojamento do carregador girava para formar uma sobrecapa na abertura de ejeção.
A arma não possuía ajuste de mira ou seletor de tiro. Sua coronha era feita de uma única peça de arame dobrado. Em geral todos os modelos fabricados desta arma apresentavam casos de enguiços frequentes causados pelo seu carregador bifilar de saída única e pela munição de baixa qualidade utilizada pelos britânicos. Por ser uma arma extremamente barata, era fartamente distribuída para uma grande quantidade de exércitos e forças de resistência que se levantassem contra o Eixo.
Apesar de seus defeitos a Sten Gun foi uma das armas mais formidáveis utilizadas durante a Segunda Guerra Mundial, de grande influência no resultado do conflito. No pós guerra continuou em uso pelo exército britânico até ser substituída pela Submetralhadora Sterling.
Hoje, sabe-se que pelo menos 6 milhões de Sten foram produzidas durante a Segunda Guerra Mundial.

Características técnicas :

História operacional: Em serviço       1941 - 1960
Data de criação: 1940
Variantes: Mk.I, Mk.II, Mk.IIS, Mk.III, Mk.IV, Mk.V e Mk.VIS
Especificações
Peso:   3,18kg
Comprimento: 760mm
Comprimento do cano: 196mm
Calibre: 9 mm Parabellum
Cadência de tiro: 500tpm
Velocidade de saída: 365m/s
Alcance efetivo:         46m
Sistema de suprimento: carregador de 32 munições





·         SUBMETRALHADORA M3A1


                 Em dezembro de 1944, uma versão modernizada do M3, conhecida como M3A1, foi introduzida em serviço, com todas as peças, exceto o parafuso, o conjunto da carcaça e o receptor intercambiáveis ​​com os do M3. O M3A1 teve várias melhorias:
O que elimina significativamente o problemático conjunto da alavanca de engate do tipo manivela, substituído por um slot de engate recuado usinado na parte frontal superior do parafuso, permitindo que ele seja engatado colocando um dedo no slot de engate e puxando o parafuso.
O entalhe da lingueta retrátil foi removido e foi adicionada uma fenda de folga para os rebites da dobradiça da tampa.
A porta de ejeção e sua tampa foram alongadas para permitir que o parafuso fosse recuado o suficiente para ser engatado pelo gatilho. A trava de segurança foi movida para a parte traseira na tampa.
Para facilitar o carregamento do magazine de alimentação única, uma ferramenta de carregamento de magazine foi soldada ao material de arame; também serviu como uma parada da haste de limpeza.
A bucha do cano recebeu dois cortes planos que ajudaram na remoção do cano usando o material como uma chave inglesa.
A catraca do cano foi redesenhada para fornecer uma alavanca mais longa para facilitar o desengate da gola do cano.
O clipe de lubrificante sobressalente (no lado esquerdo do conjunto da alavanca de armar) foi removido e substituído por um reservatório de óleo e um lubrificador na garra da pistola do conjunto receptor. A caneta na tampa do lubrificador também pode dobrar como uma deriva para remover o pino extrator.
Com 7,95 libras vazias, o M3A1 era um pouco mais leve que o M3, com 8,15 libras vazias, principalmente devido ao mecanismo de armar simplificado.  O M3A1 foi formalmente aprovado para produção em 21 de dezembro de 1944.
As modificações do M3A1 resultaram em um peso mais confiável, mais leve, mais fácil de manter e mais fácil de colocar a submetralhadora; o M3 original precisava remover a proteção do gatilho e desconectar o conjunto da manivela do compartimento do receptor antes de desaparafusar o cano, mas o M3A1 exigia apenas que o usuário desaparafusasse o cano. Até o momento, apenas um kit de conversão de 9 mm para o M3A1 foi descoberto.
Por já ter sido divulgado em grande número, o design existente da revista M3 foi mantido, apesar das deficiências demonstradas expostas durante os testes de tiro da arma e seu serviço de combate precoce.  Em um esforço para melhorar a confiabilidade, uma tampa de Tenite de plástico rígido designada T2 foi adotada em novembro de 1944 para caber sobre os lábios de alimentação de revistas carregadas.  Essas tampas protegiam os lábios de alimentação, mantendo a sujeira, areia e detritos. Em algum momento da década de 1960, a tampa plástica rígida T2 foi substituída em serviço por uma de borracha de neoprene flexível, que poderia ser removida com menos ruído. Infelizmente, durante o serviço no clima úmido do Vietnã, descobriu-se que a tampa de borracha fazia com que a ferrugem se formasse na parte coberta da revista, causando a corrosão das munições carregadas.
Inicialmente, as submetralhadoras M3 devolvidas para reparo não foram atualizadas para o padrão M3A1, mas apenas inspecionadas para garantir que tivessem o conjunto aprimorado da carcaça M3 e o escudo de liberação do carregador.  Durante a Guerra da Coréia, os canhões M3 existentes em serviço foram convertidos para a configuração aprimorada do M3A1 usando novas peças de produção adicionais.  Durante a conversão, os armeiros frequentemente removeram o manípulo de armação M3, deixando o resto do mecanismo de armação agora redundante dentro do subquadro.  No geral, o M3A1 foi visto pela maioria dos soldados e técnicos de munições como uma melhoria em relação ao M3. No entanto, as queixas de descarga acidental continuaram a ocorrer mesmo no final da Guerra da Coréia. Esses incidentes às vezes eram causados ​​pela queda da arma em uma superfície dura, com um impacto suficiente para abrir a tampa da porta de ejeção e impulsionar o parafuso para trás (mas não o suficiente para capturar a lança). As molas de retorno então impulsionavam o ferrolho para a frente para pegar um cartucho do carregador e transportá-lo para a câmara, onde o pino de disparo fixo do ferrolho atingia o primer em contato.
Em 1945, a fábrica da Guide Lamp fabricou 15.469 submetralhadoras M3A1 antes que os contratos de produção fossem cancelados com o fim da guerra. Durante a Guerra da Coréia , a Ithaca Gun Co. construiu outras 33.200 armas completas, além de fabricar milhares de peças para o reparo e reconstrução das armas M3 e M3A1 existentes.

Características técnicas

Em serviço: 1941-1991.
Designer: George Hyde.
Projeto: 1941.
Produzido: 1941-1953.
Peso: 3,5 Kg descarregado; 4,65 kg carregados.
Comprimento: 755 mm com estoque estendido; 570 com o estoque dobrado.
Comprimento do cano: 205 mm.
Munição: 0,45 ACP e 9 x 19 Parabellum.
Calibre: 0,45 ACP (11,4 mm).
Sistema de filmagem: fechamento em massa, sistema "Blow-Back".
Taxa de tiro: 350 tiros por minuto.
Operação: Somente rajadas.
Alcance efetivo: 150 metros; 300 metros no máximo
Carregador: reto removível, 30 cartuchos em duas linhas.
Velocidade inicial: 280 metros por segundo.




·         METRALHADORA MP40


              A MP40 foi descendente da MP38, as diferenças estando no custo de produção. As alterações foram um resultado de vários testes com milhares de MP38 (em serviço desde 1939), utilizadas durante a Invasão da Polónia. As alterações foram incorporadas numa versão intermédia (MP38/40), e mais tarde utilizadas na produção inicial da versão MP40. Mais de um milhão de unidades foram fabricadas de todas versões durante a guerra.
A MP40 era geralmente chamada por Schmeisser, após o nome do desenhador de armas Hugo Schmeisser. Embora Hugo Schmeisser não tivessse desenhado a MP40, mas tivesse ajudado no desenho da MP41 e a Sturmgewehr 44. E também Schmeisser não trabalhava para Erma, mas sim para Haenel. O desenhador da MP38 e MP40 foi Heinrich Vollmer.
Especificações:
Uma MP38 pode ser facilmente distinguida de uma MP40, por sua construção em aço usinado, e uma série de outras diferenças, comopor exemplo, o carregador ficava à esquerda, e sua coronha em madeira, semelhante às de espingardas, enquanto a MP40, era feita em chapas de aço estampado, carregador na vertical, coronha dobrável. A MP40/II foi uma versão experimental com um carregador de 64 cartuchos.  O design tinha, na forma de estamparia e repuxo, uma tendência para a época, e a finalidade era redução de custos. A sua baixa cadência de fogo,para uma metralhadora de mão, ou submetralhadora, fazia com que esta tivesse uma pontaria mais acertada comparada com a Thompson norte-americana.Não possuia seletor de tiro, sendo somente possível disparo em rajadas (automático). A coronha era dobrável para baixo e para frente, facilitando transporte e uso por tropas paraquedistas. Abaixo do cano, logo próximo a boca, tinha um ressalto, com finalidade diferenciada: quando utilizada por soldados embarcados em veículos blindados,como o SdKfz 251, haviam frestas nestes, para executar tiros, e com isto, na possibilidade de haver um solavanco no trajeto, a arma não sairia desta fresta e com isto não ocorreria disparos dentro do veículo, o que seria desastroso. Seu ferrolho era movido telescopicamente, em cinco partes, tendo a mola recuperadora embutida dentro do mesmo, e ao final da parte sustentadora do percutor, havia mais uma mola alojada em haste, para absorver impactos quando em recuo.
A mola do carregador gastava-se rapidamente, fazendo com que a arma encravasse se totalmente cheio com 32 munições. Para contornar o problemas, os soldados carregavam a arma apenas com 30 ou 31 munições.

Características técnicas :
Em serviço: 1939 - 1945
Data de criação: 1938
Variantes: MP36, MP38, MP38/40, MP40/I, MP40/II, MP41 e BD38
Peso: 3.97 kg
Comprimento: 630 mm (coronha rebatida)833 mm (coronha estendida)
Comprimento do cano: 251 mm
Calibre: 9 x 19 mm
Cadência de tiro: 500 t/m
Velocidade de saída: 380 m/s
Alcance efetivo: 100 m
Sistema de suprimento: carregador de 32 munições





·         CANHÃO SEM RECUO 57mm M18


             Canhão sem recuo (CSR) é um tipo especial de canhão com uma retro-abertura que permite a saída por trás dos gases provocados pelo disparo da sua munição, evitando o recuo da arma que ocorre nos canhões convencionais.
Até aos anos 70, os CSR eram usados como arma anticarro. No entanto, a partir dessa altura foram sendo substituídos por mísseis anticarro. Atualmente são usados sobretudo CSR ligeiros, como arma de apoio direto de infantaria contra veículos ligeiros e contra pessoal.


·         CARABINA M1


            A CARABINA M1 ou M1 Carbine (Designada oficialmente pelo exército Americano como United States Carbine, Caliber .30, M1) é uma carabina semi-automática que se tornou a arma padrão do soldado americano durante a Segunda Guerra mundial e a Guerra da Coréia, e foi produzida em dezenas de variações. Ela foi utilizada pelo Exército Americano por seus aliados e por forças paramilitares, (tais como a resistência francesa) durante toda a 2a. Guerra, e acabou por se tornar muito popular entre os civis, já que o exedente de guerra foi vendido no mercado americano no pós guerra.
As versões de fogo seletivo capazes de atirar em modo totalmente automático foram designadas M2 Carbine. A versão M3 Carbine era uma versão M2 dotada de um sistema de luneta com dispositivo infravermelho, os primórdios da visão noturna. Todas as Versões podiam ter a coronha de “esqueleto” de tubo metálico ou a tradicional versão em madeira.

Características técnicas :
COMPRIMENTO TOTAL:  90 cm
COMPRIMENTO DO CANO: 46 cm
CALIBRE: .30 Carbine
VELOCIDADE DE BOCA: 600 m/s
CAPACIDADE: 15 ou 30 Tiros em Carregador destacável.





·         FUZIL M1 GARAND


             O M1 Garand  é um fuzil semiautomático criado em 1935 nos EUA, equipando toda a sua infantaria, a exceção de um homem em cada esquadra, que usava um fuzil especial para tiro de precisão. Desta forma, a infantaria americana foi a única totalmente equipada com uma arma semiautomática durante a guerra. O General Patton disse sobre a Garand que ela foi "a maior ferramenta de combate jamais desenhada".O M1 Garand foi endossado em 1932 pelo general Douglas MacArthur para se tornar o fuzil padrão do exército americano, e seu uso tornou-se oficial a partir de 1936. Quando os Estados unidos entraram em guerra em 1941, sua infantaria estava quase toda armada com este fuzil. Apenas algumas poucas unidades ainda utilizavam o Springfield M1903 e o Johnson M1941.

Características técnicas :

Peso: 4,275 Kg
Comprimento: 1.107 mm
Comprimento do cano: 609 mm
Calibre: .30-06 Springfield
7.62x63 mm (7.62×63mm) 7.62×51mm NATO
Ação   a gás, com ferrolho rotativo
Cadência de tiro: 30tpm
Velocidade de saída: 855 m/s
Alcance efetivo: 600 m



·         FUZIL G4


Nomenclatura: Gewehr 41 G41 (W)

Gewehr 41 (alemão para: rifle 41), conhecido como G41 (W) ou G41 (M) , é um rifle-semiautomático fabricado e usado pela Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1940, tornou-se evidente que era necessária alguma forma de um rifle semiautomático com uma taxa de tiro mais alta do que os modelos existentes de rifle de ação com parafuso para melhorar a eficiência de combate da infantaria. O Exército emitiu uma especificação para vários fabricantes, e Mauser e Walther apresentaram protótipos muito semelhantes. No entanto, algumas restrições foram impostas ao design:
nenhum furo deveria ser perfurado no cano para extrair gás do mecanismo de carregamento;
os rifles não deveriam ter partes móveis na superfície;
e no caso de o mecanismo de carregamento automático falhar, uma ação de parafuso deveria ser incluída.
Ambos os modelos usaram, portanto, um mecanismo conhecido como sistema "Bang" (em homenagem ao designer dinamarquês Søren H. Bang). Nesse sistema, os gases propulsores eram capturados por uma armadilha de gás em forma de cone no focinho, que por sua vez os desviava para operar um pequeno pistão que, por sua vez, empurrava uma haste comprida que abria a culatra e recarregava a arma. Isso se opõe ao tipo mais comum de sistema acionado a gás, no qual os gases são retirados do barril e empurra um pistão para abrir a culatra para trás. Ambos também incluíam revistas fixas de 10 cartuchos, carregadas com dois clipes de stripper do Karabiner 98k, utilizando o mesmo Mauser 7.92 x 57mm de padrão alemãorodadas. Isso, por sua vez, tornou a recarga relativamente lenta (em comparação com os rifles que tinham revistas que podiam ser recarregadas a partir de uma única unidade, como a M1 Garand, embora fosse típica para a época, sendo idêntica ao procedimento de recarga da Lee-Enfield de 10 rounds). ).
O design do Mauser, o G41 (M), foi o único dos dois que respeitou os critérios impostos. O resultado final foi um rifle excessivamente complexo, pouco confiável, pesado e pesado. Ele incorporou um sistema de avistamento e controle familiar ao Kar98k padrão rifle. O G41 (M) era acionado por atacante, travava um parafuso rotativo e apresentava uma alça de parafuso / alça de carregamento tradicional que desconectava automaticamente o conjunto do parafuso da mola de recolhimento, caso o rifle fosse usado no modo manual. A segurança do tipo bandeira dispara e bloqueia o atacante. Apenas 6.673 foram produzidos antes da interrupção da produção e, destes, 1.673 foram devolvidos como inutilizáveis. Problemas de precisão foram observados desde que a mira frontal foi montada no tubo de gás em frente ao barril, produzindo folga após um incêndio prolongado. A maioria das peças de metal deste rifle era de aço usinado e alguns rifles, especialmente exemplos posteriores, utilizavam protetores de mão de plástico do tipo baquelite.
O design da Walther teve mais sucesso porque os designers simplesmente ignoraram as duas últimas restrições listadas acima. Na falta de um parafuso, a área do receptor era muito mais limpa que a versão M. No entanto, as versões Walther e Mauser sofreram de problemas de incrustação no sistema de gás, já que os gases no focinho esfriam e depositam incrustações de carbono sólido. Esses problemas também pareciam resultar do sistema de armadilha de focinho se tornar excessivamente corroído pelo uso de sais corrosivos nos primers de munição. O conjunto do focinho consistia em muitas peças bem ajustadas e era difícil manter limpo, desmontar e manter em condições de campo.
Os rifles G41 (W) foram produzidos em duas fábricas, a Walther em Zella Mehlis e a Berlin Lübecker Maschinenfabrik. As armas Walther possuem o código AC e as provas de inspeção WaA359, enquanto as armas BLM ostentam o código DUV com as provas de inspeção WaA214. Esses rifles também são relativamente escassos e bastante valiosos no nível de colecionador. Fontes variadas colocam números de produção entre 40.000 e 145.000 unidades. Mais uma vez, esses rifles tiveram uma alta taxa de atrito na frente oriental.
O rifle Walther foi redesenhado em 1943 no Gewehr 43, utilizando um pistão de curso curto copiado do rifle SVT-40 e implementou uma revista de caixa destacável convencional.
O Gewehr 41(W), apresentado pela Walther, alimentado por carregador com capacidade para 10 cartuchos calibre 7,92mm X 57. Acabou sendo o escolhido para equipar as tropas por ser mais confiável que seu oponente, da Mauser. ]


Características Técnicas:

Tipo: Espingarda semi-automática
Lugar de origem: Alemanha
Em serviço: 1941-1945
Usado por: Alemanha nazista
Guerra: Segunda Guerra Mundial
Projetado: 1941
Peso: 4,9 kg
Comprimento: 114 cm
Cartucho: 7,92 x 57 mm
Alcance útil: 400 m
Carregador: 10 munições






·         FUZIL K98



              A Karabiner 98k (Kar98k ou K98k) é um fuzil de ação de culatra adotada em 1935 como o fuzil padrão de infantaria do Wehrmacht da Alemanha Nazista e um dos melhores desenvolvidos da longa linha de fuzis da Mauser.
A Karabiner 98k é derivada das suas antecessoras, principalmente a Karabiner 98b que tinha sido desenvolvida a partir da espingarda Mauser modelo 1898.
O fuzil era reconhecido por sua excelente precisão e alcance efetivo de até 500 metros. Por este motivo era também utilizado com uma mira telescópica como um fuzil de atirador, no qual estendia o alcance efetivo até 800 metros quando utilizada por um atirador furtivo.
A Kar98k tinha algumas desvantagens quando comparada com outras espingardas da sua época:  por ser pesada e ter uma cadência de tiro limitada.
Foi também desenhada para utilizar uma baioneta e para poder disparar granadas. Uma versão com extensão para o braço foi introduzida em 1941 para páraquedistas.

Características técnicas :

Peso    3,7 kg
Comprimento: 1110 mm
Comprimento do cano: 600 mm
Calibre: 8 mm Mauser (7.92 x 57mm)
Cadência de tiro: 15 tpm
Velocidade de saída: 845 m/s
Alcance efetivo: 900 m



·         METRALHADORA THOMPSON M928


             A Thompson representa uma família de submetralhadoras dos Estados Unidos da América. Sua utilização era comum tanto entre as forças policiais quanto entre os mafiosos e gângsteres.
A Thompson foi projetada pelo General John T. Thompson entre 1917 e 1919 e fabricada pela Auto-Ordnance Corporation. Era uma arma refinada, com coronha e empunhaduras de madeira e um acabamento de muita classe. Tal qual suas correspondentes MP40 (Alemanha) e Sten (Inglaterra), ela foi uma das primeiras submetralhadoras (ou pistolas-metralhadoras). Foi muito usada pelos gângsteres americanos principalmente na época da Lei Seca, sendo eternizada como o símbolo de Al Capone.
As primeiras versões podiam utilizar um carregador tipo tambor, com 50 cartuchos, que permitia dar uma rajada bem maior de tiros, mas era propenso a falhas. Quando os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial foi introduzido o modelo M1 (e, depois, o seu sucessor, o M1A1) que possuía um carregador reto convencional de 20 cartuchos, mais seguro, e sua fabricação foi simplificada para facilitar a produção em massa. Houve ainda a Thompson M1A2, que tinha um carregador de 30 projéteis. Geralmente usada por oficiais e sargentos, a Thompson foi a submetralhadora padrão do exército americano e também foi usada pelos Ingleses em África. No entanto, tinha um coice forte, o que dava uma certa desvantagem em relação à sua rival MP40/I. Chegou a ser modestamente utilizada na guerra do Vietnã.


Características técnicas :

Em serviço: 1938 - 1971
Criador: Jonh T. Thompson
Variantes: Persuader, Annihilator, M1921A1, M1927, M1928A1 e M1A1
Peso:   4,8kg
Comprimento: 852 mm
Calibre: mm Parabellum
Cadência de tiro:600 - 1.200 tpm
Alcance efetivo: 50m