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25 – SI VIS PACEM, PARA BELLUM
· · LANÇA ROJÃO:
Panzerschreck (tradução livre
"terror dos tanques" ou "terror dos blindados") era o nome
popular para o Raketenpanzerbüchse (abreviado
para RPzB), um lançador de foguetes anti-tanque reutilizável calibre 88 milímetros desenvolvido
pela Alemanha Nazista na Segunda Guerra
Mundial.
A partir de 1942, os Estados Unidos começaram a produção em massa da Bazooka, que
acabou inspirando os alemães a desenvolverem o Panzerschreck (do alemão: panzer= carro de combate; schreck=
terror), que ficou conhecido literalmente como o "terror dos
blindados". De fato, não havia veículos blindados aliados que resistissem às
suas granadas, que podiam alcançar mais de 180 metros. Porém, não teve um
uso muito expressivo, pois apenas começou a ser produzido em massa a partir da
segunda metade da guerra. Comprimento
1,55 m e polegada de 2,36.
· · METRALHADORA INA M950:
Este
é o modelo Madsen 1950, ou M / 50, projetado e construído no Dansk Industri
Syndikat em Copenhague, na Dinamarca, mas conhecido mais simplesmente como o
Madsen após o fundador da fábrica. O modelo 50 foi introduzido em novembro de
1950 e era uma variação do modelo 46, sendo posteriormente modificado para o
modelo 53. Com o compartimento do cartucho de 9 mm x 19 mm, esta
submetralhadora possui um compartimento destacável de 32 munições, vem com uma
cinta original e apresenta uma alça de armar deslizante e um gatilho em
movimento. Também estão incluídas 3 cartuchos de munição inerte de 9 mm com esta
metralhadora incomum da era da “guerra fria”.
· · METRALHADORA UIRAPURU:
A palavra Uirapuru é o
nome de um pássaro da Amazônia real e de uma criatura
mítica. Na floresta tropical , o
pássaro Uirapuru canta uma vez por ano quando constrói seu
ninho. Mesmo assim, apenas de cinco a dez minutos no início da manhã. Não
é por acaso, então, que esse nome estranho foi escolhido para um
promissor projeto de metralhadora de uso geral de
7,62x51mm (GPMG) que surgiu no Brasil na década de 1970, mas que permaneceria
praticamente obscuro desde então. A coisa toda começou a vida como um
projeto de pesquisa pura no Exército Brasileiro IME - Instituto Militar de
Engenharia, no Rio de Janeiro em novembro de 1969.
Especificações:
gatilho solenoide, metralhadora de veículo
blindado (disparando de um pedestal), metralhadora (com coronha e
dobrável bípode), meio metralhadora (sem estoque, tripé
montado), tanque coaxial metralhadora, trabalho totalmente
automático, usando uma alavanca de trava e com uma taxa cíclica
de fogo de 650-700 tiros por minuto. O cano fino de 600 mm (6
ranhuras, RH, 1: 305 mm, a velocidade do focinho 850 m / s)
pode ser rapidamente alterada (aproximadamente 30 segundos) com a ajuda de sua
alça de transporte. Integral e inclinada, sendo recomendada após o disparo
contínuo de cerca de 400 disparos.
· · MOSQUETÃO 08/34:
Nomenclatura:
Carabina Mauser Brasileira M1908/34
Devido à grande demanda de fuzis
para suprir as Forças Armadas Brasileiras durante a primeira metade do século
XX, a Fábrica de Itajubá iniciou a fabricação “em casa” dos Mauser mod. 1908
como alternativa às importações que eram geralmente feitas junto à D.W.M. na
Alemanha (Deutsche Waffen und Munitionsfabrik) e da C.Z. (Ceska
Sbrojovka), na então Tchecoslováquia, com a utilização de madeiras locais ao
invés das nogueiras européias. Foi então que a partir de 1934, e
como forma de minimizar a dependência de importação de armas, a Fábrica de
Itajubá decidiu produzir fuzís e carabinas no Brasil, originando
assim o chamado modelo 1908/34, uma versão “nacionalizada” e encurtada, nos
moldes das carabinas.
Em 1949, após a II
Guerra, onde o Brasil participou com a F.E.B. nos campos de batalha da Itália,
por influência e acordo militar com o governo norte-americano, o Exército
resolveu adotar o calibre .30-06 como regulamentar, embora o 7X57mm continuou
ainda, e por muito tempo, presente em algumas unidades do Exército, bem
como nos “Tiro de Guerra”. Com essa modificação, a Fábrica de Itajubá
começa a produzir uma carabina Mauser, baseada no 08/34 mas em calibre
.30-06 Springfield, aqui batizada por Mosquetão (Carabina) Itajubá M1949.
Posteriormente, uma segunda série com pequeníssimas mudanças, tais como a boca
do cano rosqueada para permitir montagem de lança-granadas e quebra-chamas, foi
fabricada em 1954, originando assim o Mosquetão Itajubá M954.
· Características
técnicas:
Fabricante/País: Fábrica
de Itajubá (atual Imbel) – Brasil
Marca: Mauser
Espécie: Carabina
Modelo: 1908/34
Calibre: 7 x 57 mm
Tipo: Repetição
Comprimento do cano:
74,2cm
· · MOSQUETÃO 54:
Nomenclatura:
Itajubá M954 Mosquetão
O Itajubá
M954 Mosquetão é uma arma de combate produzida pela IMBEL entre 1954 e 1964. A
arma é um derivado da carabina alemã Gewehr 43, com o calibre de .30-06. Foram fabricados apenas 300 fuzis.
Em
1949, os engenheiros da fábrica participaram de um projeto de produzir uma
cópia do fuzil semi-automático alemão Gewehr 43, um projeto da Carl Walther e
que foi usado nos anos finais da II Guerra. Como as patentes alemãs expiraram
ao final da guerra, esse fuzil poderia ser copiado sem problema de pagamento de
royalties.
Quando a FEB chegou à Itália, o armamento que seus
efetivos receberam era padronizado com o dos norte-americanos, de modo que a
arma distribuída aos pracinhas foi o M1903
Springfield, uma
versão americana do Mauser em calibre .30-06 (7,62X63 mm). Isso teve
conseqüências duradouras: depois da guerra, boa parte do armamento de
infantaria disponível para o Exército Brasileiro usava calibres norte-americanos.
A BAR, o M1903
Springfield, M1
Garand e a Browning M1919, foram adotados pelo exército, eram todos em
calibre .30-06, já a pistola Colt M1911 e a submetralhadora M1 Thompson usavam calibre .45
ACP. Essa munição passou a ser fabricada no país
nos anos 50.
Em função dessa disponibilidade de
armamento norte-americano, no final dos anos 40 houve uma tentativa de tornar o
calibre .30-06 padrão das forças militares
brasileiras. O resultado foi o Itajubá M1949, uma carabina baseada no M1908/34, porém em
calibre .30-06, o M1949 foi distribuído em algumas unidades do exército, porém,
o projeto não vingou. Nessa época, já era evidente a tendência mundial para a
adoção de armas automáticas e semi-automáticas. O acaso então entrou no jogo – só
não se pode dizer se contra ou a favor do Brasil.
Por
sinal, o acaso começou a conspirar no segundo semestre de 1945, quando a FEB voltou ao Brasil.
Embora a tropa brasileira tenha deixado para trás todo seu equipamento, pôde
conservar certa quantidade de armamento alemão e italiano de diversos tipos,
várias peças de equipamento de campanha de nossos adversários, os arquivos
da FEB e alguns documentos alemães e italianos. O item mais
numeroso trazido para o Brasil eram armas portáteis capturadas aos alemães e
seus aliados. Não se sabe exatamente quantas vieram, mas calcula-se um número
de alguns milhares. Muitos desses itens eram exemplares do que a Wehrmacht tinham
de mais moderno, inclusive os submetralhadoras MP40, fuzis automaticos StG44, metralhadoras MG42 (conhecida pelos
pracinhas como Lurdinha) e fuzis semi-automaticos Gewehr 43 (tanto
o modelo da Mauser quanto o da Walther).
· Características
técnicas:
Fabricante/País: IMBEL –
Brasil
Marca: Mauser
Espécie: Carabina
Modelo: 1954
Calibre: .30-06 mm
Tipo: Repetição
Carregador: 10 munições
· · MOSQUETÃO M968:
Nomenclatura:
Mosquetão 7,62 M968
O M968, cuja nomenclatura oficial
é Mosquetão 7,62mm Modelo 968,
indicativo militar MQ 7,62 M968,
é um Fuzil utilizado pelo Exército Brasileiro em seus Tiros de Guerra, derivando dos demais mosquetões utilizados antes da
adoção do fuzil FN FAL e do calibre 7,62mm NATO.
O
MQ M968 originou-se do Mosquetão .30 M949 (calibre .30-06 ou 7,62x63). Em 1967,
após dois lotes do FAL, que substituía os mosquetões M949 e M954, serem
completados, em números que alcançavam os 30.000 exemplares, a Indústria de
Material Bélico do Brasil, em sua fábrica de Itajubá, a fim de reduzir custos e poder padronizar mais
rapidamente o calibre utilizado pelo Exército Brasileiro, resolveu modificar
cerca de 10.000 mosquetões para o calibre 7.62x51, originando assim o M968.
O cano foi
substituído por uma versão idêntica à do FAL e a câmara, adaptada para o novo
calibre. O conjunto era um pouco mais leve, tinha o cano mais curto e a
alavanca de manejo, recurvada. O MQ M968 possui características semelhantes às
do Fuzil 7,62 M964 (FAL).
Não houve
necessidade de modificação no ferrolho, caixa e culatra e mecanismo de disparo,
uma vez que o culote da munição 7.62x51mm NATO tem exatamente o mesmo diâmetro
da munição .30-06 (7.62x63mm). Foi retirada a alça de mira original e a
abertura da alça na telha de madeira. Foi desenvolvida uma alça de mira tipo
"Peep-Sight", semelhante à do fuzil M1917 Enfield ou mais semelhante do fuzil alemão G3.
Foi acrescentada uma massa de mira mais alta e um quebra-chamas, do mesmo
modelo do FAL, possibilitando o uso de granadas de bocal.
· Características
técnicas:
Fabricante/País: IMBEL –
Brasil
Modelo: 1968
Calibre: 7,62 x 51 mm
Comprimento: 111 cm
Cadência de fogo (útil): 05
tiros por minuto
Cadência de fogo (máx): 15
tiros por minuto
Alcance útil: 600 m
Alcance máximo: 4000 m
Carregador: 05 munições
· · MOSQUETÃO CHUCHU M892:
O
mosquetão Chuchu (ou Chuchu) não
é uma arma militar, pois foi usada somente pela polícia da Bahia.
Contudo, foi à primeira arma de desenho nacional a ser adotada em certos
números, foi testada e bem avaliada pelo Exército, e teria sido usada em
combate, pelo 5º Batalhão de Polícia, em Canudos. O projetista da arma foi
Athanasio Chuchu, armeiro tradicional em Salvador, mas que patenteou (em 12 de
agosto de 1884). Esta já tinha sido testada pelo exército em 19 de fevereiro
daquele mesmo ano, com resultados bem satisfatórios: apesar de a arma usar um
cartucho de Winchester, conseguiu manter uma cadência de fogo de 17 tiros por
minuto em fogo rápido ou de 12 tiros por minuto em fogo apontado, contra um
alvo colocado a 200 metros de distância. Na continuação dos testes, a Comissão
de Melhoramentos do Material do Exército ordenou que seis carabinas Comblain
fossem modificadas, segundo o sistema de Chuchu, o que foi feito e as armas
novamente testadas, agora com munição normal, de carabina.
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