Em 1972, através de pesquisas do então IPD (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento), surgia o foguete X-40 que possuía um alcance de 68 quilômetros com sua carga útil de 150 quilogramas impulsionado por propelente sólido Fv-108-R com dez tubos montado sobre veículo 4x4 Jeep Willys Overland ¾ ton desfilando no 7 de setembro de 1966, no Rio de Janeiro. (Foto: Exército Brasileiro) 20 Ano xi / Nº 20 do tipo ‘Composite’. A novidade neste caso é o uso de computadores para os cálculos desse projeto. A indústria paulista Avibras produziu o X-40 em série, chegando a ser montado em uma configuração de três foguetes sobre um veículo blindado sobre lagartas denominado XLF-40.
O sucesso do X-40 fez surgir, em 1975, os seus
irmãos menores, o X-30 e o X-20. O X-30 era idêntico ao X-40, porém o seu
diâmetro era menor para que tivesse um alcance também menor. Esse projeto
apresentou importantes inovações, principalmente devido ao emprego de materiais
mais seguros, baratos e eficientes, que seriam empregados posteriormente em
outros foguetes nacionais. O X-20, o menor da família, desenvolvido também pelo
IPD, tinha um alcance aproximado de 20 quilômetros e o seu desempenho foi
considerado satisfatório, tendo sido testado a partir de uma rampa metálica
fixa. O X-40 para a indústria nacional foi marcante, pois foi também com ele
que a Avibrás absorveu, via Exército, parte de seus conhecimentos na área de
foguetes, que vão fornecer subsídios para que, em 1981, por solicitação do
Exército Iraquiano, surgisse como um dos maiores sucessos da indústria nacional
o sistema de artilharia de saturação ASTROS-II.
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