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10 – A PROCURA DO ARMAMENTO IDEAL
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ESPINGARDA DE PEDERNEIRA
Modelo francês, usado até 1852.
O mecanismo de pederneira, desenvolvido no início do século XVII, veio para mudar o, anteriormente utilizado, mecanismo de fecho de mecha. Consiste na utilização de uma pedra de sílex presa ao extremo do cão , que após ser acionado pelo gatilho, percute uma peça metálica chamada fuzil, provocando uma faísca que detona a pólvora presente na câmara de detonação. Foi o principal mecanismo de detonação de armas de fogo até a segunda metade do século XIX, quando veio a ser preterido pelo mecanismo de percussão, com o advento dos cartuchos.
O mecanismo de pederneira, desenvolvido no início do século XVII, veio para mudar o, anteriormente utilizado, mecanismo de fecho de mecha. Consiste na utilização de uma pedra de sílex presa ao extremo do cão , que após ser acionado pelo gatilho, percute uma peça metálica chamada fuzil, provocando uma faísca que detona a pólvora presente na câmara de detonação. Foi o principal mecanismo de detonação de armas de fogo até a segunda metade do século XIX, quando veio a ser preterido pelo mecanismo de percussão, com o advento dos cartuchos.
ESPINGARDA
Modernização do Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro,
em 1854.
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BALAS E CARTUCHO
No século XVI (1550), surgiu o “cartucho de papel” que se resumia a um invólucro contendo pólvora e o projétil, o que agilizava a recarga da arma de fogo no campo de batalha. O combatente normalmente rasgava o invólucro com os dentes e inseria primeiro a pólvora e depois o projétil.
Este modelo é de uma carabina de fulminante.
A partir de 1830 começam-se a generalizar as espingardas que disparam por intermédio de um mecanismo chamado "fecho de percussão". O fecho de percussão era um sistema de disparo que consistia num martelo percutor que golpeava uma chapa de cobre ajustada sobre um orifício (chamado "chaminé") que comunicava com o interior da câmara. O fulminante era colocado sob a chapa de cobre, sendo também desenvolvidos fulminantes encapsulados dentro de cartuchos de papel. O martelo percutor, ao golpear a chapa de cobre, produzia uma faísca que incendiava o fulminante através da chaminé, fazendo deflagrar a carga de pólvora originando o disparo.
Este sistema de disparo é muito mais seguro e eficaz que o de pederneira, inclusive em condições atmosféricas adversas. Além disso melhorou a cadência de tiro garantindo 90% de disparos efetivos.
No entanto, continuava a ser carregado pela boca, obrigando o soldado a ficar exposto ao inimigo enquanto carregava a sua arma.
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CARABINA DREYSE
A Carabina Dreyse foi a primeira arma com sistema de retrocarga e de ferrolho a ser adotada pelo Exército Brasileiro em 1850. Seu nome traduzido do alemão significa “espingarda de agulha”, pois o percussor tem a forma de uma agulha que percutia um cartucho de papel, sendo um dos primeiros criados. Apesar do nome alemão chamá-la de espingarda, chegando ao Brasil ela foi denominada de carabina, pois seu comprimento era equiparado ao de uma carabina tradicional. Foi desenvolvida em 1841 por Johann Nikolaus von Dreyse, na Prússia (principal região do antigo império alemão).
Foram adquiridas poucas armas para o Exército Brasileiro, não mais do que 190, estas foram empregadas na Guerra do Prata ou Guerra contra Oribe e Rosas (1851 – 1852) e foram utilizadas pelos Brummers (era a designação dada aos cerca de 1800 mercenários germânicos contratados pelo governo brasileiro em 1851 para lutarem na guerra).
Foram adquiridas poucas armas para o Exército Brasileiro, não mais do que 190, estas foram empregadas na Guerra do Prata ou Guerra contra Oribe e Rosas (1851 – 1852) e foram utilizadas pelos Brummers (era a designação dada aos cerca de 1800 mercenários germânicos contratados pelo governo brasileiro em 1851 para lutarem na guerra).
Características
técnicas:
País de origem: Prússia;
Calibre: 15,43mm;
Comprimento: 1,43m
Capacidade de munição: 01
Cadência de disparo: 10-12 TPM (tiros por minuto)
Peso: 4,7kg
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