Evolução do Armamento_Vitrine 06

Vitrine 06 – BATALHA DOS GUARARAPES

·         BALINS

Balins de chumbo, de ferro ou fragmentos desses metais, que se espalham em todas as direções com a explosão do projétil. Dá-se esse nome às próprias balas ou fragmentos com que se carregam os canhões. Ao invés de balins, em situações de emergência a metralha pode ser composta por pedaços de ferro irregulares, pregos e até seixos de rios, como faziam os homens que usavam esse tipo de munição da época. Era a munição mais eficiente dos canhões de carregar pela boca, quando empregada até 500 metros de distância.

·         FORNILHOS

O consumo do tabaco era uma prática comum entre os europeus. Não havendo cigarro, cachimbo como estes, que foram encontrados em escavações arqueológicas em Guararapes, eram  peças integrantes da bagagem de quase todos os soldados.      

·         POLVORINHO

Conhecido como polvarim, polvarinho, polvorinho, polvorim é um objeto usado para guardar pólvora, feito de chifre de animais, de marfim e outros materiais. Usava-se para carregar, com pólvora,  as armas  de carregamento pelo cano que necessitava de pólvora para atirar. Foram utilizados por soldados que tinham mosquetes, bacamarte etc...

·         RAPIEIRA

Lâmina relativamente longa e fina, ideal para golpes de perfurações e com uma proteção guarda mão com complicados filetes de metal, podendo ser usada na esgrima artística. Usada pelos holandeses na Batalha dos Guararapes, a rapieira começou o seu desenvolvimento em meados de 1500 nas cortes reais da Espanha onde era chamada de espada ropera, ou espada de vestuário, porque o vestuário dum fidalgo não seria completo sem uma espada de moda ao seu lado. Espadas antes da rapieira eram usadas igualmente em guerras e em lutas civis; mas a espada ropera foi criada somente como uma espada civil de corte e ponta, para autodefesa e para duelos.

Obs: A rapieira a acima foi encontrada, por historiadores,  em escavações em Guararapes, Pernambuco e foi utilizada pelos holandeses no período da guerra.